sexta-feira, 27 de junho de 2014
quinta-feira, 26 de junho de 2014
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
A presidente Dilma Rousseff sancionou o PNE (Plano Nacional de Educação) na noite de ontem (25), segundo informações da assessoria de imprensa da Presidência da República. Ainda de acordo com a assessoria, a presidente não fez nenhum veto ao plano.
Uma edição extra do Diário Oficial da União deve circular na tarde de hoje (26) com o PNE sancionado. Uma coletiva de imprensa foi marcada para as 12h, no MEC (Ministério da Educação), para falar sobre o plano.
O PNE foi aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados após três anos e meio de tramitação no Congresso. Entidades que atuam no setor educacional reivindicavam o veto de dois trechos do PNE: a destinação de parte dos 10% do PIB para programas desenvolvidos em parceria com instituições privadas e a bonificação às escolas que melhorarem o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
quarta-feira, 25 de junho de 2014
"Repassando o passado: produção e divulgação de saberes na Escola de Capoeira Angola Resistência"
Convite à leitura.
O resumo e o texto na íntegra está disponível em:
http://www.bibliotecadigital. unicamp.br/document/?code= 000913027
O sumário:
I - Saber e cultura popular a partir da memória: repassando a ECAR
1.1. A memória enquanto produtora de história
1.2. O início da história da ECAR pela memória de seu fundador
1.3. Mestre Pastinha e a criação do Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA) 27
1.4. Mestre João Pequeno e a criação da Academia de João Pequeno de Pastinha (AJPP)
1.5. O trabalho com a capoeira, as viagens e a escolha pela capoeira angola
1.6. O gueto: espaço para o trabalho e para a roda de capoeira angola
1.7. Globalização, Estado e Comunidade
1.8. Saberes compartilhados na capoeira angola: resistência e enraizamento
1.9. Capoeira angola e educação não-formal: o passado repassado
1.10. Criticidade científica pela descolonização dos saberes oprimidos
1.11. Educação popular
II - Modos de circulação dos saberes através da cultura da vida
2.1. Função socioeducativa e graduação na capoeira angola
2.2. Música, arte e resistência na capoeira angola
2.3. Práxis e tempo de aprendizagem na capoeira angola
2.4. Temporalidades, cidadania e projetos de vida no aprendizado da capoeira angola
2.5. O aprendizado para a vida e para a arte: controle, intuição e calma
III - Organização, atividades e simbologias na Escola de Capoeira Angola Resistência
3.1. A ECAR e sua simbologia: o pan-africanismo e a cultura de encruzilhadas
3.2. “Escola porque é mais científico, é mais profundo”
3.3. As aulas na ECAR
3.4. Percussão, canto e dança afro
3.5. Os núcleos da ECAR
3.6. O Núcleo de Estudos e o Cinema Popular
3.7. Novas mídias de divulgação e seus usos
3.8. “Quando a gente ama e alguém busca um pouco do nosso saber, a gente quer divulgar.”
Contém fotografias e entrevistas com: Mestre Topete, Professor Nico, Professor Léo, Trenel Fernando, Trenel Alex, Ewerton, Mariana, Odair, Antonio, Rodrigo...
Além de referências de: Pedro Abib, Carlos Rodrigues Brandão, Cristiane Dias, Eduardo Marinho, Mestre João Pequeno, Olga von Simson, Letícia Vidor, Tião Rocha, Enrique Dussel...
"Se você sabe alguma coisa, você consegue passar, porque ninguém é dono do conhecimento. Ele aprendeu com alguém. E o conhecimento é para ser passado. Conhecimento significa saberes e estudo. E dentro do estudo, é pra se passar de geração para geração. Você passando, você vai aprendendo mais. Então eu acho que isso entra na parte da filosofia da capoeira angola." (Mestre Topete)
O sumário:
I - Saber e cultura popular a partir da memória: repassando a ECAR
1.1. A memória enquanto produtora de história
1.2. O início da história da ECAR pela memória de seu fundador
1.3. Mestre Pastinha e a criação do Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA) 27
1.4. Mestre João Pequeno e a criação da Academia de João Pequeno de Pastinha (AJPP)
1.5. O trabalho com a capoeira, as viagens e a escolha pela capoeira angola
1.6. O gueto: espaço para o trabalho e para a roda de capoeira angola
1.7. Globalização, Estado e Comunidade
1.8. Saberes compartilhados na capoeira angola: resistência e enraizamento
1.9. Capoeira angola e educação não-formal: o passado repassado
1.10. Criticidade científica pela descolonização dos saberes oprimidos
1.11. Educação popular
II - Modos de circulação dos saberes através da cultura da vida
2.1. Função socioeducativa e graduação na capoeira angola
2.2. Música, arte e resistência na capoeira angola
2.3. Práxis e tempo de aprendizagem na capoeira angola
2.4. Temporalidades, cidadania e projetos de vida no aprendizado da capoeira angola
2.5. O aprendizado para a vida e para a arte: controle, intuição e calma
III - Organização, atividades e simbologias na Escola de Capoeira Angola Resistência
3.1. A ECAR e sua simbologia: o pan-africanismo e a cultura de encruzilhadas
3.2. “Escola porque é mais científico, é mais profundo”
3.3. As aulas na ECAR
3.4. Percussão, canto e dança afro
3.5. Os núcleos da ECAR
3.6. O Núcleo de Estudos e o Cinema Popular
3.7. Novas mídias de divulgação e seus usos
3.8. “Quando a gente ama e alguém busca um pouco do nosso saber, a gente quer divulgar.”
Contém fotografias e entrevistas com: Mestre Topete, Professor Nico, Professor Léo, Trenel Fernando, Trenel Alex, Ewerton, Mariana, Odair, Antonio, Rodrigo...
Além de referências de: Pedro Abib, Carlos Rodrigues Brandão, Cristiane Dias, Eduardo Marinho, Mestre João Pequeno, Olga von Simson, Letícia Vidor, Tião Rocha, Enrique Dussel...
"Se você sabe alguma coisa, você consegue passar, porque ninguém é dono do conhecimento. Ele aprendeu com alguém. E o conhecimento é para ser passado. Conhecimento significa saberes e estudo. E dentro do estudo, é pra se passar de geração para geração. Você passando, você vai aprendendo mais. Então eu acho que isso entra na parte da filosofia da capoeira angola." (Mestre Topete)
Agradeço a atenção.
Abraços cordiais,
Danilo de Abreu e Silva
Técnico em Audiovisual - Unifal campus Poços de Caldas/MG
Mestre em Divulgação Científica e Cultural - Labjor/Unicamp
Técnico em Audiovisual - Unifal campus Poços de Caldas/MG
Mestre em Divulgação Científica e Cultural - Labjor/Unicamp
Aluno na Escola de Capoeira Angola Resistência - ECAR
Bacharel em Comunicação Social (Rádio e TV) - Unesp
terça-feira, 24 de junho de 2014
VI SEMINÁRIO INTERNACIONAL: fronteiras étnico-culturais e fronteiras da exclusão
O Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica Dom Bosco (PPGE/UCDB) convida para participar do VI SEMINÁRIO INTERNACIONAL: fronteiras étnico-culturais e fronteiras da exclusão/ I SEMINÁRIO NACIONAL DO OBEDUC: Relações étnico-raciais, gênero e desigualdade social no ensino fundamental do 6º ao 9º ano em escolas públicas estaduais de Campo Grande – MS. O evento ocorrerá de 22 a 24 de setembro de 2014, na Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande – MS. Mais informações sobre o evento estão disponíveis em: http://www.gpec.ucdb.br/ vifronteiras
segunda-feira, 23 de junho de 2014
Novidade no 19o COLE - 01 dia no Cole - 25/07/2014 - Minicursos
NOVIDADE DO 19o COLE
01 dia no COLE - 25 de JULHO de 2014 - INSCRIÇÃO EM 01 MINICURSO
Nesta edição do Congresso de Leitura do Brasil, abrimos espaços para as pessoas interessadas em participar de apenas 01 (hum) dia do evento e se inscrever em 01 (hum) dos 39 minicursos oferecidos no evento (veja a listagem em http://cole-alb.com.br/minicursos.html)
Basta enviar uma mensagem para email: inscricaominicurso19cole@alb.com.br com os seguintes dados:
NOME COMPLETO
CPF
NOME DO MINICURSO ESCOLHIDO
1a opção:
2a. opção:
3a. opção:
CÓPIA ANEXADA DO COMPROVANTE DE PAGAMENTO de R$35,00 (trinta e cinco reais) de taxa de inscrição no minicurso.
Não é válido para quem se inscrever como 'ouvinte' ou 'com comunicação'
Nesta edição do Congresso de Leitura do Brasil, abrimos espaços para as pessoas interessadas em participar de apenas 01 (hum) dia do evento e se inscrever em 01 (hum) dos 39 minicursos oferecidos no evento (veja a listagem em http://cole-alb.com.br/minicursos.html)
Basta enviar uma mensagem para email: inscricaominicurso19cole@alb.com.br com os seguintes dados:
NOME COMPLETO
CPF
NOME DO MINICURSO ESCOLHIDO
1a opção:
2a. opção:
3a. opção:
CÓPIA ANEXADA DO COMPROVANTE DE PAGAMENTO de R$35,00 (trinta e cinco reais) de taxa de inscrição no minicurso.
O depósito deve ser feito em nome de ASSOCIAÇÃO DE LEITURA DO BRASIL.BANCO ITAÚAg. 6193C/C 13805-1CNPJ: 51.916.153/0001-14
A data máxima para inscrição nesta modalidade é dia 11 de julho de 2014, desde que haja vagas.
Garantimos que cada pessoa será inscrita em uma das três opções de minicurso escolhida
Comissão Organizadora do 19o Cole
CHAMADA PARA PUBLICAÇÃO NA REVISTA LES EDIÇÕES Nº 30 E 31
Caros pesquisadores,Informamos que está aberto o recebimento de trabalhos nas modalidades Artigo, Resenha e Entrevistas para publicação na revista “LINGUAGENS, EDUCAÇÃO E SOCIEDADE” do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Piauí. Solicitamos ampla divulgação junto aos professores e pós-graduandos vinculados ao seu Programa. As temáticas e o cronograma para o ano de 2014:Edição de n. 30 tem como temática: Educação: história e memória. O período para envio é de 01/03/2014 a 30/06/2014;Edição de n. 31 tem como temática: Formação de Professores e Práticas Pedagógicas. O período para envio é de 01/03/2014 a 30/07/2014.Informações sobre a LES no site do ppged da UFPI: http://www.ufpi.br/ppged/index/pagina/id/1766 Editora da Revista LES – Linguagens, Educação e SociedadeProfª Drª Carmen Lúcia de Oliveira Cabral
sexta-feira, 20 de junho de 2014
II Congresso Regional Latino-americano SHARP
II Congresso Regional Latino-americano SHARP
Instituto Tecnológico y de Estudios
Superiores de Monterrey
Monterrey, Nuevo León, México
3 al 6 de março de 2015
Primeira circular
Impressões no tempo.
De letras, leituras e leitores (séculos
XVI-XXI)
Justificativa
O principal propósito deste Congresso é
o de examinar a evolução das edições em um tempo de mudanças políticas e
culturais, e localizar os interesses diversos surgidos em torno deles.
Propõe-se revisar, analisar e comparar os espaços outorgados às letras pelos
autores, impressores, editores, livreiros e os leitores na América Latina entre
os séculos XVI e XXI. Parte de quatro premissas fundamentais: a) a introdução
da imprensa na América, seu desenvolvimento continental e contato transatlântico;
b) a Ilustração como fenômeno cultural que propiciou a propagação das letras;
c) as Independências das colônias hispano-americanas como manifestação política
de um novo tempo que favoreceu o desenvolvimento das edições e seu comércio e
d) a revolução tecnológica dos séculos XX e XXI, que contemplou novos espaços
para a transmissão das letras e novas maneiras de aproximar-se do escrito.
Trata-se de analisar a produção
editorial e suas especificidades técnicas em seus momentos distintos. Busca-se
trabalhar com os suportes materiais para entender a sua evolução entre os
séculos e reconhecer as permanências e também as transformações operadas neles,
bem como sua repercussão entre os leitores.
Um dos interesses deste Congresso se
orienta para o estabelecimento de um eixo comparativo das edições da América
Latina entre os séculos XVI-XXI com a finalidade de verificar o desenvolvimento
específico da imprensa na região. Da mesma maneira, busca estabelecer as
transferências culturais entre a Europa e a América e reconhecer a dinâmica do
comércio transnacional que possibilitou a presença de obras, autores, imagens e
formatos provenientes do Velho Mundo.
Um aspecto fundamental deste Congresso
é o de reunir especialistas de diversos países, historiadores,e pesquisadores
da literatura, sociólogos, bibliotecários, comunicólogos, pedagogos,
linguístas, antropólogos, jornalistas, editores e livreiros com o objetivo de
apresentar métodos de análise distintos que possam contribuir para o exame a
partir de campos disciplinares diversos, enriquecendo o diálogo e a percepção
da historia da edição nesta região do continente.
Este encontro será um espaço para
reunir investigadores capazes de analisar os impressos e as imagens, em seus
diversos suportes e meios de transmissão, assim como relacioná-los com os
leitores. Em última análise, a principal tarefa será compreender como circulam
e se articulam entre os grupos sociais no tempo, permitindo discernir a
construção paulatina dos novos gêneros editoriais e sua relação com os
leitores.
Temas
A introdução e propagação da imprensa na
América
•Primeiras oficinas
•Maquinaria, utensílios e insumos
tipográficos
•Contatos culturais entre tradições
tipográficas
•Leituras e leitores
A Ilustração e os livros
•Multiplicação de edições (publicações
e comércio)
•Novas visões da cultura impressa
•Leituras e Leitores
As Independências e o novo tempo para a
imprensa
•Oficinas de imprensa e impressores
•Novas edições (romances, revistas
literárias, calendários, manuais escolares, etc.)
•Publicações periódicas
•Comércio e transferências culturais
•Leitores
Revoluções tecnológicas e novas formas
de consumo letrado
•Edições ilustradas
•Edições de massas e populares
•Edições digitais
•Leitores
Formato para o envio das propostas
1. Os resumos deverão conter as
seguintes informações:
• Título
• Nome completo do autor ou autores da
proposta
• Vínculo institucional/país
• Áreas temáticas associadas ao resumo
• Correio eletrônico
• Endereço postal institucional ou pessoal
2. O resumo deverá ter uma extensão
máxima de 500 palavras, Times New Roman, tamanho 12, espaçamento duplo, acompanhado
de uma súmula curricular do(s) autor(es) (máximo 10 linhas).
3. Todos os resumos deverão ser enviados
via correio eletrônico para sharp.monterrey.mty@servicios.itesm.mx como arquivo
anexo, em formatos doc, rtf ou pdf.
4. Serão aceitos resumos nos idiomas
oficiais do congresso: espanhol, português e inglês.
5. A data limite para a recepção dos
resumos é 10 de Julho de 2014. As propostas serão avaliadas pelo comitê acadêmico.
Os autores serão notificados dos resultados a partir do dia 11 de Setembro de
2014.
6. Os autores terão como data limite
para se inscrever até o dia 10 de Janeiro de 2015.
Datas importantes
Abertura da convocatória para receber
propostas de comunicação: Maio de 2014
Data limite para o envio dos resumos
das comunicações: 10 de Julho de 2014
Informe do aceite da comunicação: 11 de
Setembro de 2014
Data limite de inscrição: 10 de Janeiro
de 2015
Congresso: 3 a 6 de Março de 2015
Comitê acadêmico e instituições
organizadoras:
Blanca López Morales, Instituto
Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey
Donna Marie Kabalen Vanek, Instituto
Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey
Maria Esther Pérez Salas, Instituto de
Investigaciones Dr. José María Luis Mora
Laura Suárez de la Torre, Instituto de
Investigaciones Dr. José María Luis Mora
Marina Garone Gravier, Instituto de
Investigaciones Bibliográficas, Universidad Nacional Autónoma de México
Custo da inscrição:
Expositor: $120 USD
Sócios SHARP: $100 USD
Estudantes: $80 USD
Ouvintes: $30 USD
Mais informações em:
http://web2.mty.itesm.mx/temporal/impresiones/index.html
quarta-feira, 18 de junho de 2014
19o COLE - Inscrição em minicursos
Prezad@ participante do 19º COLE,Esta é uma mensagem/lembrete para sua organização.Informamos que as inscrições para minicurso estão abertas até dia 11/07 e que as vagas são limitadas.Para se inscrever um dos minicursos, acesse sua área restrita em cole-alb.com.br/inscricao/inscricoes.php. Em caso de dúvida, entre em contato conosco.Atenciosamente,Coordenação do Comitê Científico do 19º COLE
Bienal de São Paulo terá recorte de artistas travestis e transexuais
Giuseppe Campuzano foi convidado do 17o Congresso de Leitura do Brasil (Cole) no ano de 2009.
Com esta reportagem, fazemos nossa homenagem a ele e a todo seu importante e vibrante trabalho de resistência.
Diretoria da ALB - Biênio 2012-2014
Artista peruano Giuseppe Campuzano travestido de Virgem Maria
Quando se vestiu de Virgem Maria numa performance, o artista peruano Giuseppe Campuzano deu cara e corpo ao que entendia como séculos de história que ignorava a existência de identidades sexuais fora dos padrões ditados pela religião católica.
Filósofo e drag queen morto aos 44 no ano passado, Campuzano empresta o rosto maquiado para liderar uma lista de artistas de um dos núcleos mais polêmicos da próxima Bienal de São Paulo, que começa em setembro.
Na mostra que foi anunciada como Bienal da "transgressão", da "transcendência" e da "transexualidade", um extenso recorte de nomes de países como Peru, Chile, Colômbia, México, Espanha, Israel e Brasil compara a profusão de crenças religiosas da atualidade à diluição de fronteiras entre homem e mulher.
"Isso é algo que resume nossa condição contemporânea", diz o britânico Charles Esche, curador da mostra. "A arte nos mostra que essa absoluta dicotomia entre masculino e feminino não reflete a forma como nós, de fato, experimentamos a realidade."
Esse é também um discurso que reflete a última moda na cultura pop, que alçou representantes de uma sexualidade mais ambígua à condição de celebridades e de arautos do que seria quase uma vanguarda plurissexual.
Figuras como a drag queen americana RuPaul, a atriz Laverne Cox (primeira transexual a estampar a capa da "Time") a modelo brasileira Lea T. e a cantora barbada alemã Conchita Wurst estão na linha de frente dessa onda.
E as artes visuais abraçam essa tendência de modos mais ou menos perversos.
No caso da mostra paulistana, exibir agora a produção marginal de latino-americanos que criaram suas obras em contextos de repressão política e social reforça a moda ao mesmo tempo em que revela como essa sempre foi uma questão na cultura.
Nesse ponto, Campuzano construiu ao longo da vida seu "Museu Travesti", uma coleção de objetos que aludem a personagens excluídos da história desde a era colonial até hoje.
"Ele bota abaixo a maneira tradicional de entender uma história escrita por heterossexuais", afirma o peruano Miguel López, curador convidado pela Bienal para pesquisar artistas desse núcleo. "É uma leitura transversal dos fatos a partir de um ponto de vista transexual."
Outro artista já escalado para a Bienal, o também peruano Sergio Zevallos, trabalha no mesmo registro. Ele se veste de Virgem Maria e outras personagens bíblicas diante de lugares associados à manutenção das divisões mais rígidas entre os sexos, como quartéis.
"Eu me transformo e me maquio nesses lugares", diz Zevallos. "São personagens que crio a partir da cultura popular, imagens religiosas e até cenas pornográficas. É um coquetel de referências de sexualidade e religião."
Religião e sexo também se chocam na obra da brasileira Virginia de Medeiros. Seu filme, que estará na Bienal, conta a história real de um travesti que se tornou pastor evangélico depois de uma
experiência traumática.
experiência traumática.
Medeiros retrata lado a lado as identidades díspares de Simone, travesti, e Sérgio, sua versão masculina. Mas, mesmo quando assume o papel de pregador fanático, o personagem não se livra dos gostos e desejos do travesti.
"É uma crise, um conflito muito grande", diz Medeiros. "O pastor traz sempre a travesti camuflada dentro dele. Isso mostra que não dá mais para trabalhar nesse sistema binário, do macho e da fêmea. Existem várias camadas de masculino e feminino."
Obras como as encenações da Última Ceia feitas em prostíbulos, da dupla chilena Las Yeguas del Apocalípsis, ou as pinturas naïf do mexicano Nahum Zenil, que se retrata nu em paródias de passagens bíblicas, devem entrar na Bienal embalados nesse novo espírito de aceitação.
TOLERÂNCIA MERCANTIL
"Talvez estejamos ainda um pouco cegos sobre o impacto que isso terá", diz a israelense Galit Eilat, também curadora da mostra. "Mas pode ser algo positivo se isso despertar antagonismos."
Nesse ponto, Zevallos alerta para o lado perverso dessa onda. "Há um cruzamento disso com o mercantilismo", afirma o artista. "De repente, percebem que essa parcela da população pode ser um novo mercado consumidor. Surge uma tolerância que abre caminho para a exploração."
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Leitura de si, o professor enquanto pessoa
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Proposta de Trabalho - Chapa que concorre às eleições da Diretoria da ALB - Biênio 2014-2016
Chapa para Diretoria da Associação de Leitura do Brasil – Biênio: jul.
2014 a jul. 2016
Presidente –
Ana Lúcia Horta Nogueira
Vice-Presidente
– Alik Wunder
1ª
Secretária – Maria Cristina Briani
2ª
Secretária – Adriana Lia Frizman de Laplane
1º
Tesoureiro – Marcus Pereira Novaes
2ª
Tesoureira – Davina Marques
Proposta de Trabalho – Biênio: jul. 2014 a jul. 2016
A chapa inscrita, parcialmente composta por membros
que já participam das duas últimas diretorias (2011-2012 / 2012-2014), pretende
dar continuidade às atuais ações da ALB, por meio do convite e engajamento dos
associados, para ampliar a participação da entidade em fóruns políticos e
acadêmicos, bem como planejar e desenvolver projetos culturais e de leitura,
favorecendo a elaboração e circulação de ideias. À semelhança das diretorias
anteriores, buscará garantir agilidade e transparência, necessárias às
realizações futuras e em andamento.
Para tanto, os membros da chapa destacam os
principais objetivos e linhas de atuação a serem desenvolvidos durante sua
gestão:
INSERÇÃO POLÍTICO-ACADÊMICA DA ALB
1. A participação da ALB em fóruns de discussão no
Brasil a respeito das temáticas sobre leitura e a formação cultural das
pessoas, influenciando nas políticas públicas da área.
2. A construção de posicionamentos coletivos da ALB
a respeito dos significados e prioridades da educação a serem apresentados e
discutidos em debates públicos de interesse nacional.
3. A articulação da ALB com demais associações
brasileiras e internacionais com as quais se tenha ou se possa identificar
afinidade política, buscando significar as ações da Associação em fóruns
coletivos.
O COTIDIANO DA ALB
1. A manutenção do site e do blog da ALB.
2. O empenho em continuar com o ágil funcionamento
da Secretaria da ALB.
3. O adensamento e a experimentação de alternativas
para maior interação com o Núcleo de Apoio que atua junto à Diretoria da ALB,
formado por associados interessados numa participação mais ativa e próxima,
especialmente aqueles do Colegiado de Representantes.
4. A concretização de propostas de interesse comum
a partir da realização de convênios e trabalhos conjuntos com entidades e
instituições interessadas na discussão e promoção da leitura.
5. O desencadear de ações de estímulo à leitura em espaços
e tempos acadêmicos e não-acadêmicos, escolares e não-escolares, especialmente
pela ação do Núcleo de Leitura da ALB, vinculado ao Movimento por um Brasil
Literário.
1. Concretização de uma área de produção e circulação
de pesquisas em leitura no âmbito da Associação.
2. Continuidade na manutenção, organização e
publicação da documentação e outros registros voltados à memória da ALB, bem
como a implementação de estudos que visem ao registro e à discussão dessas
memórias. Este trabalho será realizado com grupos de pesquisadores que
participam, há algum tempo, da ALB.
3. Organização de projeto de investigação que
associe a temática da leitura com as diferentes linguagens (associadas a
museus, casas de leituras, bibliotecas, cinematecas, dentre outras), buscando
articulação conjunta com centros de estudos no Brasil e exterior.
4. Por meio da participação dos membros do Conselho
de Representantes, desenvolver projetos de intervenção em contextos
educacionais e espaços de formação de professores, por meio de ações junto a prefeituras,
universidades e outras associações civis.
PUBLICAÇÕES
1. Dar continuidade ao processo de maior indexação
e de aprimoramento e qualificação acadêmica da Revista Leitura: Teoria & Prática. Organizar e disponibilizar o acervo
digital da revista.
2. Revisar a linha editorial da Revista Virtual Linha Mestra, buscando potencializar as
ferramentas e possibilidades estéticas que o meio digital oferece.
3. Manter e atualizar o blog da ALB.
4. Dar continuidade à publicação dos livros da
coleção Hilário Fracalanza, selecionando e/ou propondo temáticas.
EVENTOS
1. Realização do 20º COLE.
2. Participação na organização de outros eventos já
tradicionais na região e no país, como o Seminário “O Professor e a Leitura de
Jornal” e os Fóruns “Desafios do Magistério”.
quinta-feira, 12 de junho de 2014
Chapa para Diretoria da Associação de Leitura do Brasil – Biênio: jul. 2014 a jul. 2016
Chapa para Diretoria da Associação de Leitura do Brasil – Biênio: jul.
2014 a jul. 2016
Presidente –
Ana Lúcia Horta Nogueira
Vice-Presidente
– Alik Wunder
1ª
Secretária – Maria Cristina Briani
2ª
Secretária – Adriana Lia Frizman de Laplane
1º
Tesoureiro – Marcus Pereira Novaes
2ª
Tesoureira – Davina Marques
Ana Lúcia Horta Nogueira
Graduada em Pedagogia pela Unicamp (1983), Mestre
(1991) e Doutora (2001) em Educação pela Unicamp, pós-doutorado em Linguística
Aplicada pela Unicamp (2006) e em Psicologia pela Clark University (2013).
Docente da Área de Psicologia da Educação na FFCLRP da USP e pesquisadora
colaboradora no grupo de Pesquisa Pensamento e Linguagem (Faculdade de Educação
– Unicamp) e no Grupo de Pesquisa Políticas Educacionais e Cotidiano Escolar
(Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – Unifesp). Tem experiência na
área de Educação e Psicologia, com ênfase na Perspectiva Histórico Cultural do
Desenvolvimento Humano, atuando principalmente nos seguintes temas:
desenvolvimento humano e apropriação de práticas sociais, educação infantil e
ensino fundamental, organização do trabalho pedagógico e formação de
professores. Participa da Diretoria da
Associação de Leitura do Brasil – ALB, como 2ª secretária (2011-2012) e
Vice-Presidente (2012-2014). Membro titular do Conselho Técnico-Científico do
Centro de Estudos Educação e Sociedade – CEDES, desde 2012, também participa do
Comitê Editorial da revista Leitura: Teoria
& Prática, desde 2007, e dos Cadernos CEDES, desde 2012.
Alik Wunder
Bióloga formada pela Unicamp (1999), realizou
mestrado (2002) e doutorado (2008) em Educação pela mesma universidade. Atua
como professora e pesquisadora na Faculdade de Educação da
Unicamp. Realiza pesquisas com temas relacionados à fotografia, educação e
filosofia e é pesquisadora do Grupo de Estudos Audiovisuais - OLHO na Faculdade
de Educação, Unicamp, do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
(Labjor), Unicamp e do Gabinete de Filosofia da Universidade de Letras do Porto
(Portugal), vinculada ao projeto "Estética, política e artes".
Coordena atualmente o Projeto de pesquisa “In-ventos por entre Áfricas,
literaturas e imagens”. É membro do corpo editorial da Revista Leitura: Teoria & Prática (ALB)
desde 2011 e atuou como secretária da Diretoria da ALB nos biênios 2011-2012 e
2013-2014.
Maria Cristina
Briani
Possui
graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (1986),
Mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2003) e PhD pela
Universidade de Brighton (2011). Foi bolsista CAPES (Doutorado Pleno no
Exterior) de setembro/2007 a outubro/2011 na Universidade de Brighton,
Inglaterra, sob orientação de Ivor Goodson.
Adriana Lia Friszman de Laplane
É graduada em Pedagogia (Universidade
Estadual de Campinas, 1987), mestre (1991) e doutora em Educação (1997) pela
mesma universidade. Atuou como coordenadora pedagógica em escolas regulares e
instituições de Educação Especial. É docente no ensino superior desde 1993.
Atualmente é professora do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Ciências
Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Atua no CEPRE (Centro de Estudos
e Pesquisas em Reabilitação Dr. Gabriel Porto), onde ocupa o cargo de
Coordenadora da área de Ensino e Pesquisa. Desenvolve estudos sobre políticas
públicas de Educação e Saúde e entre seus interesses acadêmicos se encontram
temas relacionados à Psicologia do Desenvolvimento Humano, desenvolvimento
infantil e suas alterações, autismo, Educação Especial, aquisição da linguagem
oral e escrita, práticas de educação formal e não formal, interação social e
aprendizagem. Fez estágio pós-doutoral na Inglaterra em 2005 e é membro do
Comitê Editorial dos Cadernos CEDES.
Marcus Pereira Novaes
Graduado em Educação Física (2000) e Pedagogia
(2004) pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Mestre em Educação,
Linguagem, Arte e Conhecimento pela Unicamp (2014), estuda as filosofias das
diferenças em suas conexões com a educação, a pintura, a música e as imagens do
cinema. Em 2013, durante o mestrado, fez intercâmbio na School of Arts (Film
and Television Department), da University of Glasgow - UK. Participa do grupo
OLHO (Laboratório de Estudos Audiovisuais) da Unicamp e é coordenador pedagógico
do Colégio Educap em Campinas. É vinculado ao Grupo Transversal da Faculdade de
Educação da Unicamp e ao G. T. Deleuze, da Faculdade de Filosofia e Ciências
Sociais da Unicamp.
Davina Marques
Graduada em Português e Inglês pela UNIMEP
(Piracicaba/SP, 1986) e em Pedagogia pela Unicamp (2011), Master of Arts in Curriculum and Teaching pela Michigan State
University – EUA (1999), Mestre em História e Filosofia da Educação pela Unicamp
(2008), e doutora em Letras, na área de Estudos Comparados de Literaturas de
Língua Portuguesa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
(2013). É vinculada ao Grupo de Estudos Audiovisuais – OLHO e ao Grupo
Diferenças e Subjetividade em Educação – DiS da Faculdade de Educação da
UNICAMP e ao GENAM, Grupo de Estudos em Narrativa Médica, da USP. Coordena a
Comissão Editorial da Revista Leitura:
Teoria & Prática (ALB) desde 2012 e participou da Diretoria da ALB nos
biênios 2011-2012 (1a tesoureira) e 2013-2014 (2a secretária).
quarta-feira, 11 de junho de 2014
Fórum debate história da educação em Campinas
Palestras do projeto do Correio Escola abordaram o papel da memória no exercício da docência.
Discutir o futuro e relembrar o passado da educação foi o objetivo do Fórum Permanente Desafios do Magistério, que teve como tema “Docência e Memória: escritas e lembranças da educação”. O encontro reuniu profissionais da área na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O evento, em parceria com o Grupo RAC e o Correio Escola Multimídia, ocorreu durante toda terça-feira (10) no auditório do Centro de Convenções da universidade. Foram convidados professores e doutores para debater o papel da memória no exercício da docência e como é vista e vivida atualmente.
A palestra de abertura foi da docente Diana Gonçalves Vidal, vice-diretora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e professora da história da educação, convidada para falar da história da profissão no Brasil, suas rupturas e continuidades. Entre os pontos abordados, Diana expôs quais características alteraram o modo como o professor é visto e como se comporta em sala de aula nas últimas décadas.
Segundo ela, hoje o profissional compete com outras mídias para atrair a atenção do aluno, além de enfrentar dilemas pessoais e as condições materiais que a escola proporciona hoje. “Temos cada vez mais que intervir com objetos que invadem o espaço escolar. Celulares e aparelhos tecnológicos que temos que trabalhar a nosso favor”, disse. A professora relembrou o passado e comparou momentos distintos do ensino, separado por décadas.
Ela citou como exemplo a escola dos anos 1960, quando existia a seleção de alunos e não havia dispositivos tecnológicos como hoje — nem mesmo a televisão, que começou a ser largamente difundida a partir da década de 1970. Os alunos, então, eram mais atenciosos. Hoje, comparou, a escola é inclusiva e multicultural. “São características diferentes, que transformam o meio onde os professores trabalham. É preciso ter “jogo de cintura”. A aula tem de ser dinâmica”, disse.
Outros cinco palestrantes convidados debateram com a plateia em mesas de discussão sobre o papel da memória com a cultura escolar e a pedagogia narrativa — a história de vida dos professores e o encontro com a profissão. Os pesquisadores de diferentes áreas mostraram o papel da memória na construção da história da educação e da formação do professor.
Para a coordenadora-pedagógica na rede pública de ensino Evania Cristina Bosqueti, o fórum é importante porque traz subsídios aos profissionais para enfrentar os desafios da rotina diária na escola e buscar soluções. “Temos que lidar com a geração Z, imediatista, e lidar com os professores que tiveram uma formação diferente. Nossos alunos são totalmente tecnológicos e precisamos melhorar para sempre sermos bons professores”, afirmou.
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