sexta-feira, 30 de julho de 2010

Lançamento ALB: Revista Leitura: Teoria e Prática nº54

Informamos que a Revista de publicação semestral da Associação de Leitura do Brasil (ALB) a Leitura: Teoria e Prática nº54, já está diponível para compra na livraria virtual da ALB, pelo valor de R$20,00. Caso tenha interesse em adquiri-lo, entre no link: http://www.alb.com.br/ecom/ . Os associados irão receber seu exemplar pelo correio. Confiram o conteúdo

Leitura: Teoria & Prática - número 54 ISSN: 0102-387X
Artigo Internacional
Leitura: Fusão de Culturas, Olhares e Linguagens.
Héctor Ruben Cucuzza

Artigos
Apontamentos sobre bibliotecas de escolas públicas do Oeste Paulista.
Juvenal Zanchetta Jr.
Notas sobre máquinas para ler, escrever e praticar hipertextualidades
Ana Elisa Ribeiro
Leituras escolares do século XX: a representação do feminino
Alexandra Santos Pinheiro
Leitura, do consumo ao diálogo
Roberto Goto
Práticas de letramento cotidianas e escolares: confrontos na sala de aula da Educação de Pessoas Jovens e Adultas.
Fernanda Maurício Simões e Maria da Conceição Reis Fonseca
Para cada obra, muitas histórias: uma obra infantil e seus entornos e contornos.
Juliana Bernardes Tozzi
O corpo da voz no corpo do texto: experiências de leitura em sala de aula
Eliana Kefalás Oliveira
Estudos
Literatura e Identidade: tecendo narrativas em rodas de leitura
Pedro Benjamin Garcia
A leitura de histórias em quadrinhos e a criação de onomatopéias em produções escritas de alunos de 2º ano do Ensino Fundamental.
Janayna Paula Lima de Souza Santos e Eduardo Calil de Oliveira
Resenha
Reminiscência de um viajante: 101 episódios, de Luís Antônio C. Romano
Jaqueson Luiz da Silva
Textos Literários
Caminho Suave
Leitura sem Moral

Jorge Miguel Marinho

Exposição "Surreal" de Cecília Pupo

Exposição "Surreal" de Cecília Pupo
Galeria do Espaço Cultural Casa do Lago

Trata-se de um conjunto de Monotipias, decorrentes de fortes impressões plásticas vivenciadas no decorrer de viagem pelo Maranhão, estado do Nordeste do país. Já o projeto "Quadros em Prosa e Verso" apresenta narrativas que falam de obras de arte enquanto nossos interlocutores e reféns de nossas lembranças. Este último é um projeto aberto à participação de qualquer interessado.
A exposição será retirada às 14h00 do dia 06/08!

Para maiores informações

Email: ceciliapupo@yahoo.com.br
End.: Rua Érico Veríssimo, s/n Cidade Universitária Zeferino Vaz - Unicamp Barão Geraldo - Campinas - SP - Brasil - CEP: 13083-851

III SIMELP - Simpósio Mundial de Língua Portuguesa

III SIMELP - Macau - UNIVERSIDADE DE MACAU
30 de agosto a 02 de setembro de 2011

O SIMELP - Simpósio Mundial de Língua Portuguesa tem como concepção básica a ideia de congregar estudiosos de todo o mundo – no que diz respeito à divulgação, ao ensino e à pesquisa – em simpósios constituídos como espaços de discussão sobre a língua portuguesa nas áreas da língua, linguística, literatura e cultura. Pretende-se que esse evento seja democrático de forma a criar um ambiente propício para trocas entre experientes pesquisadores, estudantes e profissionais de diferentes áreas que têm a língua portuguesa como preocupação. Inclusão é a palavra-chave.
Informações: simelp2011@umac.mo

Convocatoria para la publicación de trabajos de la Revista Digital de Políticas Lingüísticas (RDPL)

Hasta el jueves 12 de agosto, está abierta la convocatoria para la publicación de trabajos en el Nº 2 de la Revista Digital de Políticas Lingüísticas (RDPL).

Los trabajos deben ser enviados a vsappia@arnet.com.ar
Las normas para la publicación figuran en el nº 1 de la RDPL : http://www.politicaslinguisticas.org/

Viviana Grandinetti Sappia
Representante NEPI AUGM
Coordinadora del PPL
UNC

quinta-feira, 29 de julho de 2010

II Simpósio Nacional de Educação e XXI Semana de Pedagogia

II Simpósio Nacional de Educação e XXI Semana de Pedagogia

Data: de 13/10/2010 a 15/10/2010Início
Inscrições: 05/07/2010 - Término Inscrições: 09/08/2010
Eixos Temáticos:
1. Formação de professores;
2. Trabalho, Sociedade e Educação;
3. História e Filosofia da Educação;
4. Práticas Pedagógicas;
5. Políticas Educacionais e Gestão Escolar;
6. Educação e Diversidade.
Inscrições: O evento receberá inscrições para apresentação de comunicaçãooral e na modalidade ouvinte.Taxa de Inscrição para ambas as modalidades: Alunos e professores da UNIOESTE: R$10,00 Demais: R$20,00Para apresentação de comunicação oral deverá ser enviado no ato da inscrição o trabalho completo. Autores de trabalhos em co-autoriadevem obrigatoriamente se inscrever no evento e igualmente efetuarem odepósito bancário da taxa de inscrição.
Número de vagas: 700 vagas.
Oficinas: Serão oferecidas oficinas no período vespertino.

Sarau Literário - Biblioteca Municipal de Campinas

Data: 31/07/10
Local: Biblioteca Pública Municipal "Prof. Ernesto Manoel Zink"
Av. Benjamin Constant, nº 1,633 Centro - Campinas - SP Tel. 19 2116.0423
O Sarau Literário acontece às 10:00h do último sábado de cada mês.
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quarta-feira, 28 de julho de 2010

CONCURSO PÚBLICO

Ministério da Educação - Universidade Federal do Paraná - Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas. EDITAL Nº. 194/10 -PROGEPE

Setor: Educação/ED
Departamento: Teoria e Prática de Ensino
Área de Conhecimento: Ensino Aprendizagem /Metodologia e Prática de Ensino de História
Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva
Titulação Mínima Exigida: Graduação em Licenciatura Plena em História e Doutorado em
Educação.
O presente Edital, bem como as Resoluções n.º 68/09-CEPE, e nº 10/05-CEPE, o Decreto 6.944/09, e demais informações, encontram-se a disposição dos interessados no endereço eletrônico http://www.progepe.ufpr.br e na secretaria do departamento e do setor respectivo. Rua General Carneiro, 460, 2º andar, Centro. CEP: 80060-150 – Curitiba/PR. Horário: das 14h às 18h
Demais informações, bem como outros concursos para a carreira docente e técnico administrativa, também estão disponíveis na Internet no seguinte endereço:
http://www.progepe.ufpr.br.

Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos


Inscrições até 02/08
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terça-feira, 27 de julho de 2010

Feira Itinerante de Troca de Livros no Senac Campinas

Senac Campinas realiza feira para troca de livros
O homenageado deste ano será Adoniran Barbosa; ensaio, exposição de letras de música e show durante evento
Reportagem: Cosmo on line 23/07/2010 - 15h30 . Atualizada em 23/07/2010 - 16h51 Assessoria de imprensa
O Senac Campinas promove, entre 26 e 31 de julho, mais uma edição da Feira Itinerante de Troca de Livros. O evento, promovido anualmente pelo Senac São Paulo, será realizado em várias unidades da instituição e tem como objetivo incentivar a leitura por meio da troca de livros usados que estejam em bom estado, além de oferecer atividades culturais.
Este ano serão mais de 600 livros disponíveis para a troca no pátio do Senac Campinas, entre títulos de literatura infantojuvenil, literatura nacional e estrangeira e gibis, além de títulos da editora Senac para troca e vendas com 20% de desconto. “Para esta edição, temos um maior número de livros infantojuvenis para a troca e isso é muito importante para aproximar ainda mais crianças e jovens ao mundo da leitura”, afirma Irecê Nabuco de Araújo, gerente do Senac Campinas.
O evento, que é realizado desde 2003, é gratuito e aberto ao público. A principal finalidade da feira é facilitar o acesso à leitura e abrir espaço na cidade para a troca de conhecimentos. “Para o Senac Campinas, é muito importante poder proporcionar a troca de livros para a população. Além da experiência em si, sempre oferecemos atividades culturais que resgatam a obra de personagens ícones da nossa história”, diz a gerente.
Leia reportagem completa e conheça a programação
Feira Itinerante de Troca de Livros no Senac Campinas - Gratuito
Data: de 26 a 31 de julho
Horários: seg., das 9h30 às 21h30; terça a sexta-feira, das 8h às 2h30; e sábado, das 8h às 15h
Local: Senac Campinas Endereço: Rua Sacramento, 490 – Centro
Informações: pelo telefone (19) 2117-0600 ou e-mail: campinas@sp.senac.br

62ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência

SBPC - 62ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - Natal-RN

Mesa-redonda: A formação do leitor no século XXI
Data: 28.07.2010 (4a feira)
Local: CB- Anfiteatro dos Anfíbios (Campus central UFRN) Hora: 15h30min-18h
Palestrantes: Alice Áurea Penteado Martha (UEM-ANPOLL); Zaíra Turchi (UFG); Marly Amarilha (UFRN).

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Exposição " Curtidura, de Mirona e Pinturas e Posters de Bjarne"

Exposição " Curtidura, de Mirona e Pinturas e Posters de Bjarne"
Data: 30/06/2010 a 30/07/2010
Local: Espaço Cultural da BCCL Unicamp
Rua Sérgio Buarque de Holanda, 421, Cidade Universitária "Zeferino Vaz" -
Distrito de Barão Geraldo 13083-859 - Campinas - SP -
Tel.: (19) 3521-6486 / 6473 / 6484 / 6485
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Seminário "Memória da Educação: jornada sobre o patrimônio educativo, arquivos pessoais e imagens"



Seminário "Memória da Educação: jornada sobre o patrimônio educativo, arquivos pessoais e imagens"
Data: 10 de agosto de 2010.
Local: Unicamp/FE

Programação:
Na ocasião será formalizada, em cerimônia pública e acadêmica, a transferência do acervo Malba Tahan, do Instituto Malba Tahan do município de Queluz, SP, para o Centro de Memória da Educação da FE Unicamp.
O evento acontecerá no período das 9h30 às 12 horas, no Salão Nobre da Faculdade de Educação da Unicamp, tendo posteriormente continuidade, no período das 14 às 17 horas, com a mesa redonda "Patrimônio educativo, arquivos pessoais e imagens".

Para maiores informações:
End.:
FE/Unicamp Av. Bertrand Russell, 801 – Cidade Universitária Zeferino Vaz – CEP 13083-970 – Campinas – SP – Brasil
Fone/Fax: 55 19 3289-1463
Site: http://www.fe.unicamp.br/

sexta-feira, 23 de julho de 2010

V Seminário Fala outra Escola


Grupo: GEPEC/UNICAMP
Data: 20, 21, 22 e 23 de outubro de 2010.
Local: Faculdade de Educação - UNICAMP
Inscrições com trabalho:
Recebimento do resumo e pagamento até dia 10/09/2010 Valor: R$ 50,00
Inscrições sem trabalho:
De 15/06 até 14/10/2010 (vagas limitadas) Valor: RS 50,00 A inscrição como "Ouvinte" deverá ser feita através do site do evento, conforme instruções abaixo.

As inscrições deverão ser feitas no prazo estipulado e somente através do formulário de inscrição on-line, disponível no site do evento. Não haverá inscrição no dia do evento.
O boleto de pagamento será emitido automaticamente após o preenchimento dos dados cadastrais, com data de vencimento de 7 dias corridos a partir da data de inscrição.
Website: http://www.fe.unicamp.br/falaoutraescola
email: vfalaoutraescola2010@gmail.com

quinta-feira, 22 de julho de 2010

III SIMPEJA - Simpósio do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos

III SIMPEJA - Simpósio do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos - " A Educação de jovens e adultos e as exigência educativas do mundo contemporâneo".

Data: 04/12/2010
Objetivos:
Analisar políticas públicas para a EJA;
Contribuir para o processo de formação inicial e continuada de profissionais que trabalham nas áreas de atuação da EJA;
Divulgar estudos e pesquisas em andamento ou concluídas que tenham a EJA como escopo;
Compartilhar experiências entre os educadores e distintos grupos de sujeitos envolvidos com a EJA;
Socializar as ações do GEPEJA.

Programação, inscrições e outras informações: http://www.fe.unicamp.br/simpeja
Data limite de postagem de trabalho: 27/08/2010.
Contato: gepeja@unicamp.br Org.: Grupo de Pesquisa GEPEJA.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

I SIHELE - Seminário Internacional sobre História do Ensino de Leitura e Escrita

I SIHELE
Seminário Internacional sobre História do Ensino de Leitura e Escrita:
A constituição do campo da história da alfabetização no Brasil

Para maiores informações: http://www.fundepe.com/sihele/
Data: 08, 09 e 10/09/2010
Envio de trabalhos prorrogados até 30/07/10
Local: FFC –Unesp – Marília – Anfiteatro I
Realização: Gphellb – Grupo de Pesquisa História do ensino de língua e literatura no Brasil
Coordenação: Maria do Rosário Longo Mortatti (FFC-Unesp-Marília) e Rosane Michelli de Castro (FFC-Unesp-Marília)

terça-feira, 20 de julho de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

VII Colóquio Nacional deMetodologia de Ensino de Língua Portuguesa e de Literatura

Estão abertas as INSCRIÇÕES para participação (com ou sem apresentação de trabalho) no VII Colóquio Nacional de Metodologia de Ensino de Língua Portuguesa e de Literatura (VII CMELP), que ocorrerá no Campus de Pau dos Ferros da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), nos dias 11, 12 e 13 de agosto de 2010.

O evento é promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da UERN, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo (USP) e com o Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no âmbito do Programa de Cooperação Acadêmica (PROCAD) da CAPES.

DAS MODALIDADES DE INSCRIÇÃO
Inscrições com submissão de trabalhos:
1) Envio de Resumo para os coordenadores dos GTs: De 10/maio a 30/junho/10.
2) Recebimento da carta de aceite pelos coordenadores de GTs: De 30/maio a 05/julho/10
3)Inscrição (com carta de aceite, ficha de inscrição, recibo de pagamento e trabalho completo), para o e-mail: viicmelp@yahoo.com.br - De 16 de junho a 17 de julho de 2010.
Inscrições sem submissão de trabalhos:
1) Inscrição no evento (Para participação em conferências, mesas-redondas, palestras e minicursos ou oficinas) - De 01 de junho a 30 de julho de 2010.


Para maiores informações:
E-mail: viicmelp@yahoo.com.br
Blog: http://viicmelp.blogspot.com/ Twitter: http://twitter.com/viicmelp
Orkut: http://www.orkut.com.br/- Acessar Comunidade: VII CMELP no CAMEAM/UERN
Telefone(s): (84) 3351.2560 ou 2275 – FAX (84) 3351.3909

Veja no blog a programação completa e os docentes já confirmados

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Conferência com Rosely Sayão encerra Seminário

Marcelo Casagrande

Após três dias de atividades, chegou ao fim o 5º Seminário Nacional “O Professor e a Leitura de Jornal”, que ocorreu na Universidade Estadual Campinas (Unicamp). O encerramento foi marcado pela conferência da psicóloga Rosely Sayão, que abordou temas ligados ao comportamento de crianças e jovens, relacionamento entre professores e alunos e a leitura no Brasil.

Os jovens da atualidade vivem uma realidade completamente diferente da vivida pelos pais. “Que geração é essa? Eles vivem em um mundo cheio de estímulos, de sons e de cores. É o mundo da supremacia da imagem”, comenta Rosely. A especialista acredita que as crianças se tornaram escravas dos próprios caprichos e diz: “Eles tem crescido com a idéia de controle remoto internalizado. Cabe a elas escolher e ficar somente com o que gostam”.

O cenário é preocupante e mostra que a liberdade dada as crianças faz com que elas criem hábitos nos quais passem despercebidas pelos adultos, que por sua vez também se tornam invisíveis. “Nós vivemos em tempo da desconstrução do conceito de infância”, afirma. O problema se agrava quando esta realidade passa a existir em sala de aula. Professores acabam cedendo e acostumando de forma errada os alunos.
A especialista aponta que a atual geração de jovens está optando pela imagem em detrimento à leitura e enfatiza: “Leitura não é hábito. Leitura é gosto”. Ela defende que o estímulo deve partir da escola e que a participação do professor é fundamental no desenvolvimento dessa atividade. “O aluno não aprende por não querer admitir que ele não sabe”, completa.

Niza Liporini que é professora aposentada pela Unesp acredita que o ponto alto da conferência foi a desmistificação de paradigmas. “A Rosely surpreende e tem um olhar diferente do cotidiano. É importante acabar com os mitos que professores, pais e mães ainda carregam”, opina.

Após o término da conferência, Rosely, que é autora dos livros “Família modo de usar” e “Em defesa da escola”, autografou suas obras.

Educação na era do consumo e da mídia é debatida em Campinas

Marcelo Casagrande

No último dia de atividades do 5º Seminário Nacional “O Professor e a Leitura de Jornal”, que ocorreu na Universidade Estadual Campinas (Unicamp), a “Educação na cultura da mídia e consumo” foi uns dos três temas apresentados em mesas-redondas que fizeram parte da programação. Participaram do evento Vera Regina Gerzson da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Rosa Hessel Silveira da Universidade Luterana do Brasil. A mediação ficou a cargo do representante da Associação de Leitura do Brasil (ALB) Heitor Gribl.

A mesa teve como foco inicial a contextualização da educação no país, abordando o ensino tradicional que resistiu por gerações. “A transmissão do conhecimento era feita com a preocupação da formação de sujeitos que respeitassem regras, hierarquias, estruturas rígidas sem tempos livres ou de lazer”, lembra Rosa. A especialista explica que este formato ainda é presente, mas tem perdido espaço para o atual que é conhecido como soft. “Neste modelo de ensino, o aluno tem que ser motivado e seduzido para absorver conteúdos, ao contrário da obrigação presente no tradicional”, completa. Rosa acredita que o hábito do consumo está em todas as classes e diz: “Na rede privada a presença é evidente e na rede pública os objetos de consumo são signos presentes nos sonhos”.

O caminho escolhido por Vera foi comprovar através de conteúdos publicados em revistas de circulação nacional, como a mídia vê e entende o ensino no país. “As revistas sempre estão prescrevendo quais as melhores maneiras e condutas para a educação e a sala de aula. As matérias mostram desde a escolha da carreira certa até como ampliar um currículo profissional”, comenta a educadora que também é jornalista. Ela entende que o cenário da educação privada no país tem crescido muito e gerado lucros, mas lembra que o ambiente público não se distancia desta realidade. “A cobrança por produtividade e resultados positivos na excelência do ensino também estão presentes no ensino público”, finaliza.

Seminário marca nascimento de nova editora

Marcela Pastor

Terminou hoje o 5° Seminário Nacional – O Professor e a Leitura de Jornal com o lançamento do livro Leitura na Escola e na Biblioteca escrito pelo professor Ezequiel Theodoro da Silva. O livro que foi lançado em sua 11° edição foi publicado pela editora do próprio autor, Leitura Crítica.

O livro trata da leitura nas escolas e bibliotecas e como a prática de ler pode ser mais prazerosa para os alunos, tirando desse ato o caráter artificial e obrigatório. Para o autor, a leitura deve ser vista e tratada gerando elementos de surpresa e encantamento para, assim, trazer mais vontade de ler, não tornando sua prática uma obrigação. Para conseguir isso, é preciso mudar a forma de trabalhar textos em sala de aula.

“Esse livro que estou relançando traz muita satisfação, pois inaugura minha editora. Acho que é um livro importante para ser lido pelos mediadores de leitura que são os professores e os bibliotecários”, disse.

O livro pode ser adquirido pelo site http://www.leituracritica.com.br/, por R$ 30,00.

Comunicação e cidadania em pauta

Marcela Pastor

Mesa redonda discute os desafios para a formação cidadã sob o ponto de vista do jovem em tempos de convergência midiática e tecnológica. Para essa discussão, estiveram presentes Inês Vitorino da Universidade Federal do Ceará (UFC) e Ismar de Oliveira Soares, professor titular da Universidade de São Paulo (USP). A mesa redonda fez parte do terceiro e último dia do 5° Seminário Nacional – O Professor e a Leitura de Jornal. A moderadora foi Raquel Salek Fiad do Instituto de Estudos da Linguagem e Associação de Leitura do Brasil (IEL/ALB).

Inês destacou durante a mesa a associação do jovem com a internet e como é seu comportamento diante dessa tecnologia. Para ela, eles usam poucos sites comunitários visando mais sites de entretenimento e comunicação através de mensagens instantâneas. “Estamos tendo um uso muito mais pessoal do que colaborativo e político. A mudança desse paradigma muda o modo de se ver a cidadania, assumindo uma postura mais produtiva”, conta.

Já Ismar começou a discussão com uma indagação: “É possível a educação tradicional fazer uso das tecnologias deixando de usá-las como entretenimento, mas usá-las para a produção?”. Para ele, a escola permanece praticamente a mesma em relação a isso partindo da ideia de que a internet teve sua arrancada mais significativa em 1995, há 15 anos. “As escolas ainda estão pensando em 1 computador por aluno sendo que jovens estão produzindo em suas próprias casas. A escola precisa entrar nesse meio”, argumenta.

Nessa mesma linha, Inês discute a ideia de construir uma cultura de diálogo entre os alunos para que possam ser mais ativos e produzir mais nesse meio. “Temos o desafio da comunicação ética. É um elemento fundamental, pois ética não é uma coisa que se ensina, mas a construção de diálogo entre os alunos deve existir”, finaliza.

Mídia e literatura a favor da educação

Por Alessandro Azevedo

Jornalismo, mídia e literatura, linguagens distintas que se unem e constroem um gênero que tem forma e conteúdo próprio para auxiliar professores a desenvolverem a consciência critica dos alunos. “Diálogo entre literatura e mídia”, foi o tema da mesa redonda entre os escritores Telma Guimarães e Odilon Moraes durante o terceiro dia de atividades do 5º Seminário Nacional – O Professor e a Leitura do Jornal no Centro de Convenções da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A mesa teve início discutindo de que maneira professores podem trabalhar os recursos que os jornais impresso e mídia eletrônica oferecem para instigar alunos através de imagens e texto a discutirem assuntos do cotidiano. Para Telma, literatura é divertimento, entretenimento, e cabe ao educador saber tirar proveito disso, “o professor pode pegar uma foto do jornal e pedir aos alunos para criarem uma poesia e mandar via celular, por exemplo, para o colega do lado, dessa forma será utilizado ao mesmo tempo literatura, jornalismo e tecnologia”.

O tema comum discutido pelos autores é a necessidade de criar desde cedo nos indivíduos a noção de consciência crítica, e nada mais correto que fazer isso durante os primeiros anos de vida. De acordo com Moraes, a literatura infantil através dos livros ilustrados desempenham um papel fundamental pois conseguem mesclar o uso da escrita com a imagem para educar e formar o pensamento crítico dos alunos. “Existe um grande recurso pedagógico no uso dos livros, porém um bom livro infantil não deve ser algo utilizado meramente como parte do processo de desenvolvimento da criança, os livros devem ser utilizados para contribuir na formação do pensamento crítico dos pequenos”.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Produção audiovisual é tema de oficinas

Marcela Pastor

Oficinas fizeram parte do 5° Seminário Nacional – O Professor e a Leitura de Jornal, que contou com assuntos como vídeo-documentário, oferecido pela professora da Faculdade de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), em que o principal objetivo era prover ferramentas para a utilização do vídeo-documentário nos diversos temas apresentados em sala de aula.
Ainda nessa linha, outra oficina com o tema vídeo na escola foi apresentado por Paula Kimo e Roger Inácio dos Santos, ambos da Oficina de Imagens de Minas Gerais. Para Paula, a proposta é trabalhar a leitura de imagens tendo como referência a televisão, além de focar na produção e edição de imagens. “É possível fazer um vídeo padrão com elaboração de roteiro e edição, mas isso demanda um tempo maior, então, na escola, é preciso uma forma mais dinâmica, com câmeras de celulares que não demandam muitos recursos técnicos ou com uma câmera digital”, explica.
Wladimir Stempniak Mesko, coordenador pedagógico da Rede Municipal de Educação de Campinas, liderou a oficina de edição digital não linear na produção de audiovisual e leitura crítica do Youtube, na qual se discutiu a análise de vídeos disponibilizados nos diversos sites de compartilhamento, com a finalidade de aprender a analisar e interpretá-los.

Outra oficina oferecida no evento foi ministrada por Elizabete Pimentel, coordenadora pedagógica da Rede Municipal de Educação de Campinas, com o tema Estudo de leitura de textos na mídia nas provas oficiais de avaliação. “Estamos fazendo uma discussão do diálogo que as avaliações podem fazer com os processos educativos que ocorrem nas escolas. Essas avaliações apontam para algumas práticas escolares para construir a compreensão dos alunos, algo que não existe plenamente nas escolas”, afirma.

Ao todo, foram oferecidas dez oficinas que ocorreram em horários concomitantes e foram oferecidas nos dias 14 e 15 de julho.

Mídias na escola facilitam a aprendizagem, dizem professores

Marcela Pastor

Os jornais e revistas fazem parte da vida de muitos brasileiros, mas seu uso ainda não é uma rotina em grande parte das salas de aula. Entre outros assuntos, este é um dos mais discutidos no 5° Seminário Nacional – O Professor e a Leitura do Jornal, que começou ontem e termina amanhã, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Fátima Picconi, formada em pedagogia e mestre em educação, partilha dessa discussão. “O jovem não gosta de ler jornal se ele tiver isso como obrigação”, comenta.

Para ela, é preciso trabalhar assuntos da atualidade utilizando jornal impresso e on-line dentro da sala de aula, pois com isso ele terá um senso crítico aguçado e o mundo dos alunos é trazido para dentro da sala de aula. É o que também conta Ayne Regina Gonçalves, jornalista e professora. “Hoje não é possível mais lecionar estaticamente. Então, com muito critério, é preciso usar textos de jornais. Além disso, eles ajudam a tornar as aulas mais dinâmicas”, explica.

Além de ser uma ferramenta adicional nas salas de aula, os jornais e mídias ainda ajudam o jovem a ser um formador de opinião. “A escola deve ser vinculada com todos os assuntos do cotidiano e os jornais devem fazer parte disso”, explica Tânia Regina, da Secretaria de Educação de Indaiatuba.

Mesa redonda discute jornalismo literário e científico

Marcelo Casagrande

O segundo dia de atividades do 5º Seminário Nacional “O Professor e a Leitura de Jornal”, que ocorre até amanhã na Universidade Estadual Campinas (Unicamp), foi marcado por três mesas-redondas. Entre os temas abordados, estiveram o Jornalismo Literário, Jornalismo Científico e o livro-reportagem. Participaram do evento Edvaldo Pereira Lima, da Escola de Comunicação e Artes (ECA), da Universidade de São Paulo (USP), e fundador da Academia Brasileira de Jornalismo Literário (ABJL), e Susana Oliveira Dias do Laboratório de Estudos de Jornalismo (Labjor), da Unicamp. A atividade foi mediada pelo jornalista e professor da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), Fabiano Ormaneze.

“O jornalismo literário busca contar histórias humanas com dignidade, qualidade estética e sabor”, define Pereira Lima. O autor do livro “Páginas Ampliadas: O livro-reportagem como extensão do jornalismo e da literatura” explica que a modalidade de livro-reportagem está em pleno crescimento. Esse sucesso pode ser associado ao texto atraente e sensorial que permite o leitor mergulhar em histórias reais.

Susana defendeu que a literatura pode ser um meio eficiente para tornar as ciências mais agradáveis aos leitores. Ela afirma que os temas ligados à biotecnologia, por exemplo, são distantes da realidade de muitas pessoas. “Nós temos acesso a um conjunto de sonhos, de imaginação que são jogados para gente em qualquer momento”, reflete. A profissional complementa dizendo que um assunto pode ser fiel aos conceitos técnicos, mas se apresentado de forma acessível à massa.

A aproximação de conteúdos jornalísticos literários das salas de aula desperta o interesse dos jovens pela leitura. Para Cida Sepulveda, escritora e professora da rede pública de Campinas, a opção por textos jornalísticos favorece o trabalho, já que aproximam as informações da realidade dos alunos. “Trabalho em uma escola do Parque Oziel e meus alunos conseguem ver o próprio cotidiano retratado nas matérias do jornal”, conta a professora que acredita que o interesse pela leitura é maior neste tipo texto.

Amanhã, último dia do Seminário, a programação contará com mesas redondas e uma conferência de encerramento com a psicóloga Rosely Sayão. As atividades começam às 9h e a cobertura completa pode ser acompanha no blog da ABL.

Política pública é palco de debate

Mídia e educação foram principais assuntos da mesa redonda

Por Marcela Pastor

Chega ao seu segundo dia o 5° Seminário Nacional – O Professor e a Leitura de Jornal e, com ele uma discussão sobre as perspectivas de políticas públicas no cenário da mídia e da educação. Formando a mesa redonda estavam presentes Alexandra Bujokas de Siqueira que trabalha com comunicação e educação, Regina de Assis que é consultora em Educação e Mídia e a mediadora da mesa Cristiane Parente.

Entre os principais assuntos discutidos estavam como deve ser trabalhada a política pública para que exista uma base sólida tanto na educação quanto na mídia do país. Para Regina de Assis é preciso transformações. “O Brasil precisa de transformações e, para isso, as políticas públicas devem ser repensadas”, diz a consultora. Outro ponto bastante comentado foi a necessidade de infra-estrutura nas escolas tanto públicas como particulares para que as mídias (jornais, revistas, internet e televisão) possam fazer parte do currículo do aluno. Para isso, é necessário recursos para que os professores possam trabalhar com os alunos.

A capacidade de leitura em diferentes mídias é praticamente a mesma, o que difere entre jornais, revistas e internet é o suporte e os códigos, já que sua existência e localização no contexto social permanecem. O aluno consegue encontrar determinado assunto na mídia impressa e online, mas sua capacidade de discernimento e interpretação do texto depende dele mesmo. É exatamente nesse ponto que Alexandra trabalha, para que os alunos tenham uma leitura crítica daquilo que a mídia mostra. “É preciso formar um leitor crítico que entenda os meandros da produção da mídia”, complementa. Alexandra que também já lecionou para o curso de Jornalismo destaca que a mídia tem mais poder que o público, pois essas instituições exercem todas as formas de poder, gerando assim desigualdade.

Ambas acreditam que a primeira transformação deve se dar a partir da política pública e que isso deve ser cobrado dos políticos. “Quem entende de comunicação e mídia deve cobrar. Cabe a cada unidade escolar ter orientações e olhar para seus alunos”, finaliza Regina.

A agenda de seminários continua até o dia 16 de julho, mas as inscrições já estão encerradas. Para quem quiser saber mais sobre o evento continue acompanhando as matérias da equipe de reportagem no blog da ALB.

Mesa redonda discute Cibercultura e Multimídia como desafios para formação educacional

Por Alessandro Azevedo

Em função de uma sociedade cada vez mais acostumada as reorganizações sociais causadas pelas tecnologias, os professores são convidados a repensar a maneira que atuam nas escolas diante do ciberespaço que permeia as relações pessoais e escolares.

Os professores Wendel Freire da Faculdades Souza Marques, Marco Silva e Edméa Santos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, estiveram presentes em uma mesa redonda no 5º Seminário Nacional – O Professor e a Leitura do Jornal, para discutir o tema, “Educação, Cibercultura e Multimídia”.

De acordo com a literatura, o ciberespaço corresponde as hiperpotências, hipercapitalismo, hipertexto e hiperlink, que se relacionam com as apresentações e representações dos modos atuais de expressão da sociedade moderna.

Para o professor Marco Silva da UERJ, o conceito de ensino ainda é relacionado ao modelo de repetição e memorização, entretanto, as novas gerações que emergem com a cibercultura exigem uma mudança na postura dos professores, “é importante discutir a docência e a formação de professores capazes de educar nestes tempos de cibercultura, quando os alunos que aprendem diante da televisão, internet estão cada vez menos passivos perante as informações recebidas”.

Diante da cibercultura que tem como conceito principal um emissor que envia uma mensagem aberta, modificável, a todos os leitores que podem interferir no que é enviado, não agindo passivamente, mas sim, convidado a interagir e intervir no que é dito, pode-se concluir que as novas tecnologias, internet e blogs permitem uma maior liberdade de pensamento e ações.

É importante que os educadores compreendam a necessidade de autoria, a importância de utilizar o computador e as novas tecnologias como instrumento cultural de aprendizagem.

Para Edméa Santos, professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, o desenvolvimento de cultura e educação são mediados e, portanto, computador e internet permitem que pessoas interajam e produzam conhecimento, “muitas vezes professores são instruídos a apenas reproduzirem um conteúdo, poucas vezes o educador é autorizado a produzir, a pensar seu próprio conteúdo, tornando-o um mero consumidor, e não um produtor”.

Os professores participantes da mesa compartilham a idéia de co-criação, autoria e inteligência artística, baseados no conceito de interatividade em que o professor participa, intervêm, e pressupõe a participação do aluno, através da criação de conteúdo por meio das ferramentas oferecidas pelo avanço tecnológico.

Cinema e educação para produção de conhecimento

Por Alessandro Azevedo

“Existe uma grande diferença entre artefatos tecnológicos e tecnologia”, é com essa frase que o professor Carlos Eduardo Albuquerque Miranda, professor da Faculdade de Educação da Unicamp, iniciou a conferência intitulada “Fazer cinema na educação escolar – a construção de um sonho na formação de professores”, durante 5º Seminário Nacional – O Professor e a Leitura do Jornal - que acontece até o próximo dia 16 de julho em Campinas.

Na oportunidade, o professor defendeu a ideia de uma pedagogia em que o professor assuma o papel de interlocutor e em parceria com os alunos assuma os riscos da produção do conhecimento e pensamento através do domínio de artefatos tecnológicos para a produção de cinema com a finalidade de educar.

“É importante que as pessoas não sejam apenas espectadores críticos, mas sim, que saibam como acontece todo o processo de produção e edição de conteúdo. Não queremos criar professores cineastas, mas sim, produtores de conhecimento”, afirma o professor.

Com o avanço e o maior acesso à tecnologia digital, a educação escolar passa por um dilema entre reprodução e produção, para Albuquerque, é necessário que o professor saiba como utilizar a linguagem audiovisual para trazer conhecimento aos alunos, uma vez que desde os primórdios do cinema, elementos da sociedade e do cotidiano são inseridos durante o processo de produção de imagem, o que diretamente gera conhecimento e, portanto, educação.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Oficinas auxiliam professores no trabalho com mídias

Dez atividades ocorrem simultaneamente durante o 5º Seminário

Marcelo Casagrande

Oficinas para auxiliar professores no uso de diversos tipos de mídia foram desenvolvidas durante o primeiro dia do 5º Seminário Nacional “O Professor e a Leitura de Jornal”. O evento é uma iniciativa da Associação de Leitura do Brasil (ALB), do projeto Correio Escola, do Grupo RAC, e da Associação Nacional de Jornais (ANJ). As atividades, que se estendem até a próxima sexta-feira, reúnem educadores da rede pública e particular de todo o país.

O uso das histórias em quadrinho nas salas de aula ainda desperta dúvidas por parte dos professores. Para isso, a oficina ministrada pelo jornalista DJota Carvalho, do Grupo RAC, apresentou a evolução deste meio de comunicação. “Os quadrinhos, em duas diversas modalidades, influenciam a humanidade. Estamos falando de uma opção multidisciplinar e de boa aceitação por parte dos alunos”, explica. A liberdade de criação, a possibilidade de trabalho em grupo e como aplicar os elementos nas aulas foram alguns dos tópicos abordados. A receptividade da primeira turma foi positiva e a interação entre os participantes foram pontos altos. “O legal da oficina é a possibilidade que os professores tem de dividir experiências”, comenta DJota.

Dulciley Ferreira da Silva é professora infantil da rede pública de Campinas e participou da oficina “Mitos na sociedade contemporânea”. Na atividade oferecida por Maria das Dores Maziero da Universidade São Marcos, foram abordadas as influências dos mitos na formação cultural e os reflexos que os deuses e heróis criam nas artes e na cultura. Dulciley acredita que a proposta foi bem trabalhada e as expectativas foram atingidas. “Já uso esse tema em sala de aula e percebi que ele foi tratado com muita propriedade”, opina a professora.

Outra opção de oficina é a “Jornal na escola”, apresentada por Ana Gabriela Borges do Instituto RPC e Editora Gazeta do Povo de Curitiba/PR. “Muita gente acha que o jornal está ultrapassado, mas isso não é verdade. É um veiculo atraente, viável e acessível para a grande maioria de salas de aula”, afirma. A profissional conta que as maiores queixas são pelo desconhecimento da estrutura do jornal e a falta de tempo para o trabalho com o veículo. Os participantes tiveram atividades práticas e teóricas o que otimizou a dinâmica.

O mundo dos blogs e a eficiência da ferramenta para alunos e professores foram conferidos na oficina ministrada por três profissionais do Colégio Notre-Dame, em Campinas. Como estimular o uso desta ferramenta educacional como complemento aos componentes curriculares e relacionar os blogs ao incentivo colaborativo, criativo e a critico foram debatidos. As atividades ocorrem em uma sala de informática o que permitiu a aplicação prática dos conceitos adquiridos.

Outras seis oficinas ocorrem simultaneamente: Leitura de diferentes mídias e o uso de celular na sala de aula, Edição digital e não linear na produção audiovisual, Estudo de leitura de textos na mídia, Vídeo na escola, Rádio na escola, Vídeo-documentário. As atividades se repetem nesta quinta-feira, das 14h30 às 17h30. Outras notícias podem ser acompanhadas no blog da ALB que continua com a cobertura completa do 5º Seminário.

Conferência sobre “Ética e multimídia” reúne professores em Campinas

Educador Mário Sérgio Cortella marca a abertura de Seminário Nacional

Por Marcelo Casagrande

Que o uso da tecnologia no ambiente pedagógico está se tornando uma realidade cada vez mais próxima, ninguém tem dúvida. Mas afinal, será se o Brasil está realmente preparado para essa mudança de cultura? Reflexões como essa foram levantadas na Conferência de abertura do 5º Seminário Nacional – O Professor e a Leitura do Jornal - que acontece até o próximo dia 16 de julho em Campinas. Na oportunidade, o filósofo e educador da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC São Paulo) Mário Sérgio Cortella apresentou prós e contras da relação do uso de meios multimídia e o ambiente pedagógico.

O conferencista acredita que a mentalidade pedagógica moderna não pode recusar a tecnologia, mas para isso o docente deve ter claro onde deseja chegar. “A aula independe dos recursos utilizados. A multimídia não é só tecnologia, mas também o corpo docente”, completa Cortella. Os desafios da educação são muitos e mudam a cada dia. Com a velocidade da informação e a ampliação de opções apresentadas, os profissionais da educação devem estar preparados para aprender e ensinar todos os dias sempre levando em consideração os princípios éticos. “A ética nos obriga a tomar posições. Temos que tomar cuidado com o óbvio para que ele não dificulte o trabalho na área de educação”, reflete o educador.

Apesar das constantes investidas na “alfabetização digital”, Cortella lembrou que a educação no país ainda precisa evoluir e se desenvolver. “No momento em que discutimos a digitalização, temos 15 milhões de homens e mulheres que não conseguem ler o lema da própria bandeira. Isso é ordem? Isso é progresso?”, comenta.

Ao longo da conferência, o educador relacionou o tema com exemplos filosóficos, casos históricos, filmes e artes. E foi a dinâmica adotada que chamou a atenção da estudante de pedagogia da Unifesp Mariana Taba. “O Cortella é didático e soube conduzir muito bem. Ele atingiu todos os presentes e conseguiu fazer com que refletíssemos muito sobre o assunto”, opina a universitária.

Para a professora da Escola Estadual Newton Pimenta Neves, em Campinas, Iolanda Soldatti, o evento foi enriquecedor. “Pude perceber que estou no caminho certo. Quando temos um objetivo traçado, conseguimos aproveitar o que a tecnologia pode oferecer”, conta a educadora que, para aproximar os alunos e ampliar a leitura de texto jornalísticos, criou um blog, o Blog da Dona.

Livro defende relação entre alfabetização e práticas sociais

Durante o 5° Seminário O Professor e a Leitura do Jornal, diversos livros serão lançados. Entre eles, “Alfabetização e Letramento: Pontos e Contrapontos”, do professor Sérgio Leite, diretor da Faculdade de Educação da universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que mostra que a alfabetização correta ocorre por meio do domínio dos signos e códigos fundidos às práticas sociais. “Antigamente as cartilhas utilizavam exemplos pueris que não tinham relação alguma com situações vividas pelas crianças, por exemplo, o boi baba”, explicou Leite.

Durante os dias do evento, conferencistas e participantes de mesas redondas que tiverem livros publicados também farão uma sessão de autógrafos.

Aberto 5° Seminário Nacional O Professor e a Leitura de Jornal

“Educação, Mídia e a Formação Docente”. Este é o tema do 5° Seminário Nacional “O Professor e a Leitura de Jornal”, organizado pela Associação de Leitura do Brasil (ALB), pelo projeto Correio Escola, do Grupo RAC, e pela Associação Nacional de Jornais (ANJ), que teve início na manhã desta quarta-feira, no Centro de Convenções da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Neste ano, o objetivo das atividades é discutir a educação não apenas como um processo escolar, mas sim, como algo presente em inúmeros lugares em nossa sociedade e principalmente na mídia em geral, atualmente ampliada em função da grande variedade de aparatos tecnológicos.

O seminário que, em seus primórdios, contava apenas com o suporte da mídia impressa em sala de aula, discute agora a influência das novas tecnologias no dia a dia de professores e alunos. “O evento deste ano vem para unir professores e profissionais de comunicação para que seja discutido de que maneira as novas mídias podem ser inseridas para formar alunos cidadãos”, afirma Cristiane Parente, Coordenadora Executiva do Programa “Jornal e Educação”.
Para Cecília de Godoy Camargo Pavani, coordenadora do Projeto Correio Escola, a importância de um evento como este é levar o professor a repensar de que maneira ele pode se atualizar diante de um mundo cada vez mais digital.

A mídia educa, forma, aciona desejos, necessidades e aproxima pessoas. É por estes motivos que professores devem cada vez mais estar preparados e atentos às modificações midiáticas para que não seja criada uma barreira com as crianças cada vez mais acostumadas ás mudanças tecnológicas. “Vivemos em uma sociedade impregnada de mídia e, portanto, devemos saber diferenciar e saber tirar proveito das coisas boas que a mídia tem a nos oferecer”, diz a presidente da ALB, Norma Sandra de Almeida Ferreira.

Saber utilizar computadores, equipamentos de vídeo, internet e blogs em sala de aula é uma preocupação constante entre professores que buscam se atualizar para atender às novas necessidades das crianças e esse foi o motivo que levou muitos a participarem do seminário. Para, por exemplo, a professora Tânea Sueli dos Santos Souza, da CIMEI Julia dos Santos Dias, “é preciso saber de que maneiras o professor pode tornar o hábito da leitura mais prazeroso para os alunos e certamente isso acontece quando utilizamos as novas tecnologias”.

Da abertura do evento, também participaram o secretário de Educação de Campinas, José Tadeu Jorge, o representante do reitor da Unicamp, Mohamed Salim e o superintendente do projeto Compromisso Campinas pela Educação, Arnaldo Rezende.

terça-feira, 13 de julho de 2010

XVI COLOQUIO NACIONAL DE HISTORIA DE LA

XVI COLOQUIO NACIONAL DE HISTORIA DE LA EDUCACIÓN
Arte y oficio de enseñar. Dos siglos de perspectiva histórica.
Universidad de Valladolid/CEINCE
El Burgo de Osma-Soria (11-13 de Julio de 2011)

I Circular. A través de este mensaje queremos poner en conocimiento de todos los miembros de la SEDHE y de los inscritos en las Listas de Correo de mayor circulación en nuestro ámbito académico que la Universidad de Valladolid-Campus de Soria y el CEINCE de Berlanga de Duero han recibido el encargo de la Junta directiva de la Sociedad Española de Historia de la Educación de organizar el XVI Coloquio Nacional de Historia de la Educación.
Colaborarán también en la organización del encuentro la Sociedad Castellano-Leonesa de historia de la Educación y la Asociación Schola Nostra, además de las Universidades de Valladolid, Burgos y Miguel de Cervantes y las Fundaciones Germán Sánchez Ruipérez, De Blas-Villodres y Aprodebur, entre otras entidades.
El Coloquio se desarrollará durante los días 11, 12 y 13 de julio de 2011 en la localidad de El Burgo de Osma, Soria, y tendrá como tema el arriba indicado.
El tema del Coloquio quiere enfatizar la dimensión empírica del arte de enseñar y del oficio de enseñante. A estos efectos, el Comité Organizador propone a los participantes entender este arte como el conjunto de prácticas y discursos subyacentes a estas prácticas que han configurado la tradición disponible en la corporación de docentes, pautas creadas o recreadas por los propios actores de la escuela, ya sea como invenciones vernáculas o como apropiaciones y adaptaciones empíricas de la pedagogía académica y normativa.
La temática enlaza en parte con el campo abordado por el XII Coloquio (Burgos, 2003), que se centró en la “Etnohistoria de la escuela”, y también con el III Encuentro Ibérico de Historia de la
Educación (Braga, 1999), que tuvo como tema de estudio “Los profesores en la historia”.
Se prevé estructurar el contenido del Coloquio en torno a las
siguientes secciones:
1. Arte de enseñar como cultura empírica de la escuela.
2. Circulación de las prácticas de enseñanza entre los docentes.
Modos y círculos de sociabilidad profesional de los profesores.
3. Los enseñantes y la pedagogía académica.
4. Los profesores y las reformas políticas de la educación.
5. Los docentes como autores y usuarios de manuales escolares.
6. Historias de vida de profesores.
En tiempo relativamente breve estará operativa la página web del Coloquio, que se colgará en la del CEINCE. A través de ella se irá ofreciendo toda la información del Coloquio y se canalizará el proceso de las preinscripciones (datos personales, temática de las comunicaciones, resúmenes).
El Burgo de Osma-Ciudad de Osma es una villa declarada conjunto histórico artístico, sede episcopal ya en el siglo VI (véase:
http://www.burgosma.es/). Desde el siglo XVI hasta su supresión en 1841 contó con Universidad, institución por la que pasaron egregios clérigos e intelectuales de las distintas épocas, y entre ellos don Gaspar Melchor de Jovellanos.
Junto al edificio histórico de la Universidad –hoy convertido en Hostería Real de Castilla- se erigió el primer monumento público al maestro, obra de Emiliano Barral, escultor de los monumentos funerarios de los pedagogos krausistas en el cementerio civil de Madrid y del busto de Antonio Machado en Segovia.
No lejos del lugar se encuentra también Torrearévalo, la localidad soriana en la que nació Julián Sanz del Río, introductor de la filosofía de Krause en España y maestro de los impulsores de la Institución Libre de Enseñanza.

Presidente del Comité Organizador - Agustín Escolano Benito

segunda-feira, 12 de julho de 2010

IV Colóquio Internacional "Educação e Contemporâneidade"

IV Colóquio Internacional "Educação e Contemporâneidade" - IV EDUCON
22 a 24 de setembro de 2010
Campus UFS – Laranjeiras – Sergipe – Brasil

Local e Horários de Inscrição:
Inscrição on-line: http://www.educonufs.com.br/IVcoloquio
Com apresentação de trabalho: 19/05 a 08/08/2010
Sem apresentação de trabalho: 19/05 a 22/09/2010 Contato:
Site: http://www.educonufs.com.br/IVcoloquio/
E-mail: eventoeducon@yahoo.com.br
Tel.: (79)2105-6757

sábado, 10 de julho de 2010

Lançamento de livros no 5º Seminário Nacional

Lançamento de livros:

5º Seminário Nacional
O Professor e a Leitura do Jornal
D
e 14 a 16 de Julho de 2009 Unicamp - FE/Unicamp


Quarta-feira


14/07 às 11hs: "ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: PONTOS E CONTRAPONTOS" (Prof. Sérgio Leite, Editora Summus).




Quinta-feira

15/07 às 11hs:"EDUCAÇÕES DO OLHAR: LEITURAS" Volumes I e II (Prof. Carlos Miranda e Profa. Gabriela Rigotti, Editora Global).






-15/07 às 11hs : “PÁGINAS AMPLIADAS: O LIVRO-REPORTAGEM COMO EXTENSÃO DO JORNALISMO E A LITERATURA”
(Prof. Edvaldo Pereira Lima, Editora Manole)

Sexta-feira

16/07 às 11hs:“LEITURA NA ESCOLA E NA BIBLIOTECA” (Prof. Ezequiel Theodoro da Silva, Edições Leitura Crítica). Leitura na Escola e na Biblioteca. Edição Revista e Atualizada.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

I Congresso Internacional de Línguas e Literaturas Africanas e Afro-brasilidades

A Universidade do Estado da Bahia (UNEB), através do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias do Campus XXIII, Seabra, promoverá o I Congresso Internacional de Línguas e Literaturas Africanas e Afro-brasilidades (CILLAA) de 21 a 24 de outubro de 2010. O evento reunirá personalidades de reconhecimento internacional, oriundas do Brasil; de países africanos e de outros países nas áreas de línguas e literaturas africanas; de identidades nacionais africanas e afro-brasilidades. Na oportunidade, poderemos ouvir e dialogar com várias vozes autorizadas, inclusive de África, estabelecendo contatos diretos.
O CILLAA tem por objetivo principal contribuir para a formação e aperfeiçoamento de profissionais nas temáticas sugeridas por ele, além de oportunizar o diálogo com estudiosos consagrados e entre estes estudiosos no centro geográfico da Bahia. Acreditamos que este será mais um importante passo dado pela UNEB no sentido da formação de professores e demais interessados em temáticas afro e afro-brasilidades.
Apesar de sermos em nossa maioria profissionais das Letras, as discussões interessam às demais humanidades. Há algum tempo que as Letras realizam interfaces com outras áreas, principalmente das Ciências Humanas, com o CILLAA não ocorrerá diferente. O CILLAA é evento calcado nas Letras, mas em constante e obrigatória comunicação com a cultura.
Inscrições abertas. Para maiores informações:
Email: cillaa@uneb.br
Site: http://www.cillaa.uneb.br/
End.: UNEB - DCHT - Seabra - Rua Padre Justiniano Costa, s/n - Alto da Boa Vista - Seabra/BA - CEP 46000-900 - Tel. geral: (75) 3331-2222 / 3331-2285

quinta-feira, 8 de julho de 2010

8º Congresso Brasileiro de Jornais

8º Congresso Brasileiro de Jornais: "Jornalismo e Democracia na Era Digital" Rio de Janeiro - 19 e 20 de agosto de 2010

Grandes nomes da indústria jornalística mundial estarão presentes no CBJ: Robert Thomson, Editor do The Wall Street Journal, jornal-referência na venda de conteúdo pago pela internet, abrirá o evento. Temas como dispositivos móveis de leitura, direitos autorais na internet, publicidade no jornal do futuro e as mais modernas tecnologias do setor deverão atrair cerca de 700 profissionais do mercado.

O evento deverá ser encerrado pelos três principais candidatos a presidente da República: Dilma Roussef, José Serra e Marina Silva.

Maiores informações: Local: Windsor Barra Hotel Site: http://cbj.anj.org.br/
Organização:

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Revista da 1ª Semana da Educação de Campinas do CCE

Conheçam a versão eletrônica da Revista da 1ª Semana da Educação de Campinas do Compromisso Campinas pela Educação (CCE). Acessem http://www.compromissocampinas.org.br/index.php/documento/794 e baixem o pdf da publicação. O arquivo tem pouco mais de 12MB.

A revista pontua o trabalho da entidade, apresenta as discussões levantadas no momento do evento, as palestras proferidas e as oficinas realizadas. Em uma delas a escritora Telma Guimarães fala da sua oficina “De onde surgem as histórias”.
O CCE é um dos patrocinadores do 5º Seminário Nacional O Professor e a Leitura do Jornal
Conheça a entidade:
Informações: (19) 3794-3512 - Fax: (19) 3794-3535
Site: http://www.compromissocampinas.org.br/
E-mail: atendimento@compromissocampinas.org.br

7ª Jornada Internacional de Educação do Estado do Rio de Janeiro

Data: De 21 a 23 de Julho de 2010
Local: Rio de Janeiro
Clique na imagem para saber mais sobre o evento

terça-feira, 6 de julho de 2010

2º Concurso Nacional de Causos de Pescador

2º Concurso Nacional de Causos de Pescador - Pela preservação das estórias do maravilhoso mundo da pesca e da sua identidade

Coordenação - Ezequiel Theodoro da Silva
CASO ou CAUSO é uma narrativa de acontecimento inusitado (incomum, insólito, estranho; inabitual) ocorrido com uma pessoa, que pode ser o próprio narrador. O acontecimento pode também ter sido presenciado ou recontado a ele. O texto (oral ou escrito) vem enfeitado pela fantasia do narrador, chegando, por vezes, às raias do absurdo, inclusive com a intervenção de entidades sobrenaturais.
O PORTAL KALUA DE PESCA ESPORTIVA tem o prazer de convidar à participação neste concurso nacional, oferecendo vários prêmios aos cinco primeiro colocados. Conte a lorota, estique a mentira, imagine o inimaginável, pois é assim mesmo que os causos são construídos!
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
http://www.kaluapesca.com.br/pescarte/ccauso2/abre.htm
TUDO SOBRE O PRIMEIRO CONCURSO - 2004
http://www.kaluapesca.com.br/pescarte/restrito/nacapa/arte/008causo/index.asp
PORTAL LEITURA CRÍTICA http://www.leituracritica.com.br/

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Colóquio: Letramento, fronteiras e cultura digital

Colóquio: Letramento, fronteiras e cultura digital
Data: 06 a 07 de julho de 2010
Local: Sala de Colegiados do Instituto de Estudos da Linguagem-IEL/ Unicamp

1º Dia – 06 de julho de 2010 (terça-feira)
09h30 Fala de abertura
Prof. Dr. Marcelo El Khouri Buzato (PPGLA/IEL - UNICAMP)
10h00 Considerações sobre o internetês: mobilizações e processos epistêmicos
Prof. Dr. Júlio César Araújo (HIPERGED/PPGL - UFC)
11h00 Debate com o público presente
11h30 Encerramento do primeiro dia
2º Dia – 07 de julho de 2010 (quarta-feira)
A produção de sentidos na prática científica: etnografando visualizações digitais 09h30
Prof. Dr. Marko Synésio Alves Monteiro (DPCT/IG – UNICAMP)
Debate com o público presente 10h30
Fala de encerramento 11h00
Prof. Dr. Marcelo El Khouri Buzato (PPGLA/IEL - UNICAMP)
Importante: - Não é necessário fazer inscrição
- Certificados de participação emitidos pela Secretaria de Extensão do IEL
Leia reportagem no Portal da Unicamp

Programa de Apoio a Projetos Extracurriculares

O Programa de Apoio a Projetos Extracurriculares: Investindo em Novos Talentos da Rede de Educação Pública para Inclusão Social e Desenvolvimento da Cultura Científica visa a inclusão social e desenvolvimento da cultura científica por meio de atividades extracurriculares para alunos e professores das escolas da rede pública de educação básica. As atividades deverão ocorrer nas dependências de universidades, laboratórios e centros avançados de estudos e pesquisas, museus e outras instituições, inclusive empresas públicas e privadas, visando ao aprimoramento e atualização de professores e alunos da educação básica.

Envio de propostas site capes
As propostas devem ser encaminhadas até 23 de julho e devem contemplar o currículo da educação básica, articulando-o com perspectivas educacionais, científicas, culturais, sociais ou econômicas (arranjos produtivos locais) inovadoras, contribuindo para enriquecer a formação de alunos e docentes da educação básica. Os projetos do Programa Novos Talentos serão analisados, acompanhados e avaliados pela Capes, inclusive com uso de ambiente virtual e visitas in loco.
Quem Participa?
Poderão apresentar propostas Instituições Publicas de Ensino Superior. As propostas poderão configurar composição de projetos em rede, estabelecendo conexões com grupos associados, que são outras instituições de ensino superior – inclusive instituições públicas e privadas – ou, ainda, centros de pesquisa, empresas públicas, centros e museus de ciência e outros núcleos que trabalhem com desenvolvimento e inovação tecnológicos e científicos e que poderão associar-se ao Grupo Proponente como participantes do projeto.

Período de Inscrição
As propostas serão aceitas até 23 de julho de 2010. O Edital completo está publicado no site http://www.capes.gov.br/editais/abertos/.
Para maiores informações
Site: http://www.capes.gov.br/editais/abertos/3857-programa-novos-talentos
E-mail: novostalentos@capes.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Tel.: (61) 2022.6568 e 2022.6564

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Entrevista com palestrante do 5º Seminário Nacional - Marco Silva


No site do Programa Jornal e Educação, da Associação Nacional de Jornais - ANJ, já está disponível a entrevista com Marco Silva, um dos palestrantes da mesa "Educação, Cybercultura e Multimídia" do 5º Seminário Nacional O Professor e a Leitura de Jornal, que acontece em Campinas, de 14 a 16 de julho, no auditório da UNICAMP. Confira a entrevista que o Programa Jornal e Educação da ANJ que é um dos organizadores do evento fez com o sociólogo e doutor em Educação.

Marco Silva, sociólogo e doutor em Educação. Professor-pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá (RJ). Professor-pesquisador da Faculdade de Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Conheça algumas das perguntas abaixo e leia a entrevista completa (Cristiane Parente e Wendel Freire):
Programa Jornal e Educação Na “era digital”, temos os inforricos e os infopobres. Você também destaca o infoanalfabeto, dando a entender que não basta ter acesso às tecnologias digitais online para ser um alfabeto digital. Qual o perfil do infoanalfabeto?
PJE A escola tem contribuído para a redução dos infoanalfabetos? Se não, como poderia proporcionar essa nova alfabetização?
PJE Quais os desafios específicos que este novo cenário social e tecnológico traz para a educação?
PJE Célestin Freinet e Paulo Freire já propuseram e realizaram educação dialógica muito antes da internet popularizar o termo “interatividade”. O que há de vital no ambiente multimídia que não estava presente em Freinet ou Freire?


O 5º Seminário Nacional O Professor e a Leitura do Jornal é uma promoção da Associação de Leitura do Brasil (ALB), Faculdade de Educação da Unicamp/ Grupo ALLE, Programa Jornal e Educação (PJE) /Associação Nacional de Jornais (ANJ) e Rede Anhanguera de Comunicação (RAC), com apoio da Fapesp, Capes e Faepex.

III Colóquio Internacional sobre Letramento e Cultura Escrita

III Colóquio Internacional sobre Letramento e Cultura Escrita Diversidade e diferença na educação: cultura escrita, letramentos, políticas linguísticas e identidades

A Faculdade de Educação da UFMG realiza, de 5 a 8 de outubro, a terceira edição do Colóquio Internacional sobre Letramento e Cultura Escrita. Com o tema Diversidade e diferença na educação: cultura escrita, letramentos, políticas linguísticas e identidades, o encontro pretende reunir pesquisadores brasileiros e estrangeiros em torno de discussões relativas à cultura escrita e ao letramento, assim como suas repercussões no campo do ensino e da pesquisa. , o encontro visa favorecer a consolidação de grupos de pesquisa e colaborações acadêmicas entre programas de pós-graduação, no Brasil e no exterior além, é claro, de discussões teórico-metodológicas.
Os interessados podem efetuar suas inscrições para apresentação de comunicações individuais até o dia 15 de julho. Os trabalhos devem se organizar em torno de um dos seis eixos temáticos propostos:
1) A cultura escrita em ambientes escolares e não-escolares;
2) Dilemas e perspectivas em torno da alfabetização, da leitura e da escrita na escola básica;
3) Políticas linguísticas e ensino de línguas em contextos de comunidades com especificidades culturais e identitárias (povos indígenas, do campo, geraizeiros, quilombolas, vazanteiros, agricultores etc.);
4) A leitura e a escrita nas políticas e projetos de Educação de Jovens e Adultos;
5) A literatura nos processos de construção de especificidades culturais e identitárias;
6) Letramentos acadêmicos e formação de professores para a escola básica.
Para maiores informações

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Jornal Mundo Jovem Edição de Julho

Atendendo a um honrado convite feito pelo Jornal Mundo Jovem - um jornal de idéias, estamos participando da elaboração das 5 edições anuais do encarte "Leitura, uma atitude inteligente".
Neste mês de julho elaboramos a 3ª edição que tem como tema a Leitura e Produção de sentidos. Como nas outras edições também contamos com o apoio do grupo de Pesquisa 'Alfabetização, Leitura e Escrita' - ALLE, da FE da Unicamp e elaboramos para este periódico o encarte "Onde está o sentido da leitura?"

Nessa edição do Jornal Mundo Jovem é discutido os Movimentos sociais Fundamentais para a democracia
Leia as edições: Atual Julho - Maio - Março

Conheça mais sobre o jornal com as informações colhidas do site:
Em janeiro de 1972 o jornal Mundo Jovem passou do Seminário de Viamão para a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, como um órgão da Faculdade de Teologia. Onde ele se mantém até hoje.
Com uma tiragem de 120 mil exemplares por edição o jornal Mundo Jovem é distribuído exclusivamente para assinantes e atinge todos os estados brasileiros, estando presente em cerca de quatro mil cidades. O jornal Mundo Jovem não é uma empresa, não tem fins lucrativos e não veicula publicidade.