sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Marina Colasanti costura com a serpente entre o medo e a sedução, e apresenta a leitura como um processo para atingir o inesperado. Uma busca na diferença para intervalar a escrita e uma doação de si para aproximar-se do outro seriam aspectos do ato de criação que tomam o escritor, fazendo com que o controle da história fique em uma margem do rio,  junto a qualquer segurança possível  sobre a estrutura ou destino do texto. Fluidez em que o pensamento obriga o autor a navegar à outras margens, margens que ele ainda não sabe onde estão.

Confiram a fala da escritora durante o 19º Congresso de Leitura do Brasil (COLE), que teve como tema: "leituras sem margens", uma realização da Associação de Leitura do Brasil (ALB).


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