quinta-feira, 20 de setembro de 2012

"BODAS DE SANGUE" da cia Labirinto de teatro


No dia 27 de Setembro o espetáculo "BODAS DE SANGUE" da cia Labirinto de teatro, estará sendo apresentado na 13ª FEIA (FESTIVAL DO INSTITUTO DE ARTES) às 20:00 horas, na sala AC03, no Instituto de Artes (Barracão).
Esse espetáculo resulta de um trabalho de pesquisa de um ano debruçado sobre o universo lorquiano, que após longos experimentações e criações, consolidou-se em uma obra ritualística entrelaçada por símbolos e significações frente às leituras de Lorca.
Ficarei imensamente feliz com a presença de vocês nesse dia, para que, além de conhecerem meu trabalho ligado ao teatro (assino a direção desse espetáculo) sejam embebidos por um noite convidativa ao rito, ao símbolo e as permissões de estar.

Sinopse
“Desperte a noiva na manhã de suas bodas”. Desperte a vontade nos olhos atados que se rasgam para estar. 
BODAS DE SANGUE é um acontecimento atemporal sem territórios, edificado sobre experimentações e permissões numa perspectiva corporal dialógica e ritualística. Lorca convida para devaneios eloqüentes em sua obra, que traz ao longo da tessitura dramática, a poeticidade em putrefação e visceralidade em versos.
O texto é trazido para cena sobre a ótica, estômago e epifania de cada personagem, o que convida a mergulhos profundos dentro do cerne-universo-paralelo de cada um. O ser humano, no estado de ser, grita e estampa na pele dos de Bodas de Sangue ao tempo que, em peripécias de fato em fato, atam os atos e bordam a estamparia enlouquecedoramente obsessiva de estágios coléricos de sentir.
Uma Noiva oblíqua. Uma Mãe aborto. Um Noivo colostro. Um Pai cético. Uma Mulher estanque. Uma Sogra lancinante. Uma Criada auricular. Um Leonardo gozo. Uma Lua cripta. Uma Morte viva . Uma Bodas sangue.
Bodas de sangue atira o buquê às mãos que a alcancem sobre flores de laranjeiras, sobre navalhas e suores, sobre desejos e traições, sobre reais e fantasias. Ver-se em Bodas de Sangue é ver-se em funcionamento de ser e se aceitar ser...
Ninar os sonhos é cravá-los em pesadelos.
“As
patas feridas/ A crina gelada/ E dentro dos olhos/Um punhal de prata”.




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http://feia.art.br/programacao-13o-feia/  (link da programação da 13ª FEIA)

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