O Jornal da Unicamp, nº 459, da semana de 26 de abril a 2 de maio de 2010, apresenta
Duas pesquisas desenvolvidas no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) abordam peculiaridades do mundo literário do século XIX no Brasil. Tese de doutorado de Carlos Augusto de Melo resgata os primeiros historiadores de literatura do Brasil, entre os quais o cônego Fernandes Pinheiro, autor do Curso Elementar de Literatura Nacional, obra publicada em 1862 e pioneira do gênero no país. Regiane Mançano destaca, em dissertação de mestrado, romances estrangeiros anunciados entre 1808 e 1844 nos jornais Correio Braziliense, Gazeta do Rio e Jornal do Comércio do Rio de Janeiro. O estudo revisita a trajetória dos principais livreiros da época e suas estratégias para conquistar leitores
Duas pesquisas desenvolvidas no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) abordam peculiaridades do mundo literário do século XIX no Brasil. Tese de doutorado de Carlos Augusto de Melo resgata os primeiros historiadores de literatura do Brasil, entre os quais o cônego Fernandes Pinheiro, autor do Curso Elementar de Literatura Nacional, obra publicada em 1862 e pioneira do gênero no país. Regiane Mançano destaca, em dissertação de mestrado, romances estrangeiros anunciados entre 1808 e 1844 nos jornais Correio Braziliense, Gazeta do Rio e Jornal do Comércio do Rio de Janeiro. O estudo revisita a trajetória dos principais livreiros da época e suas estratégias para conquistar leitores
MARIA ALICE DA CRUZ
Romances vendidos por meio de anúncios de jornal e ensino de literatura para formação de homens da elite. Esses são os temas de duas pesquisas desenvolvidas recentemente no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp. Os estudos mostram como os gêneros literários começaram a formar leitores e a história da literatura no Brasil, ao resgatar informações do século 19. Enquanto Regiane Mançano destaca em sua dissertação textos do romantismo francês que no início do século 19 preparavam os leitores para receber os primeiros romances brasileiros, Carlos Augusto de Melo dedica sua tese aos primeiros historiadores de literatura do Brasil, entre os quais o cônego Fernandes Pinheiro, autor do Curso Elementar de Literatura Nacional, primeira história literária brasileira, lançada em 1862.
Com orientação da professora Márcia Abreu, do IEL, Regiane Mançano destaca a corrida rumo a cada novo romance anunciado nos jornais Correio Braziliense, Gazeta do Rio e Jornal do Comércio do Rio de Janeiro, no período de 1808 a 1844. A trajetória dos principais livreiros da época e a estratégia para angariar leitores têm lugar de destaque no trabalho realizado pela pesquisadora.
Ao analisar em sua tese, orientada pelo professor Francisco Foot Hardman, as historiografias Curso Elementar de Literatura Nacional, Curso de Literatura Portuguesa e Brasileira, de Sotero dos Reis; e O Brasil Literário, de Ferdinand Wolf, Carlos Augusto de Melo mostra como a literatura, até os dias de hoje, é ensinada pelo viés da história.
Romances vendidos por meio de anúncios de jornal e ensino de literatura para formação de homens da elite. Esses são os temas de duas pesquisas desenvolvidas recentemente no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp. Os estudos mostram como os gêneros literários começaram a formar leitores e a história da literatura no Brasil, ao resgatar informações do século 19. Enquanto Regiane Mançano destaca em sua dissertação textos do romantismo francês que no início do século 19 preparavam os leitores para receber os primeiros romances brasileiros, Carlos Augusto de Melo dedica sua tese aos primeiros historiadores de literatura do Brasil, entre os quais o cônego Fernandes Pinheiro, autor do Curso Elementar de Literatura Nacional, primeira história literária brasileira, lançada em 1862.
Com orientação da professora Márcia Abreu, do IEL, Regiane Mançano destaca a corrida rumo a cada novo romance anunciado nos jornais Correio Braziliense, Gazeta do Rio e Jornal do Comércio do Rio de Janeiro, no período de 1808 a 1844. A trajetória dos principais livreiros da época e a estratégia para angariar leitores têm lugar de destaque no trabalho realizado pela pesquisadora.
Ao analisar em sua tese, orientada pelo professor Francisco Foot Hardman, as historiografias Curso Elementar de Literatura Nacional, Curso de Literatura Portuguesa e Brasileira, de Sotero dos Reis; e O Brasil Literário, de Ferdinand Wolf, Carlos Augusto de Melo mostra como a literatura, até os dias de hoje, é ensinada pelo viés da história.
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