Artes e Ofícios comemora 20 anos de atividades
A editora Artes e Ofícios completa, em 2011, 20 anos de atividades anunciando sua entrada na área de tradução de clássicos com Bola de Sebo e Contos, de Guy de Maupassant. Além do lançamento de 20 títulos, como Fúria Nórdica – Sagas Vikings, de Carmen Seganfredo e A.S. Franchini, Três Cidades Perto do Céu, de Luciana Tomasi, Domingo para Sempre e Outras Histórias de Nunca Mais, de Celso Gutfreind, A Cartomante, de Machado de Assis, e Menino com Pássaro ao Ombro, de Sérgio Napp, a editora organiza um seminário voltado para formação de leitores, com coordenação da professora Regina Zilberman, e finaliza projeto cultural e educacional que vai ampliar sua área de atuação. O seminário está agendado para outubro e contará com a edição de Artes e Ofícios da Leitura, livro comemorativo às duas décadas da editora.
ARTES E OFÍCIOS EDITORA LTDA. Rua Almirante Barroso, 215, Bairro Floresta 90220-021 Porto Alegre RS (51) 3311.0832 Site: www.arteseoficios.com.br
Com sede em Porto Alegre e 280 títulos publicados, a Artes e Ofícios tem, entre seus autores, Luis Fernando Verissimo, Affonso Romano de Sant’Anna, Charles Kiefer, Nelson Motta, Mario Quintana, Contardo Calligaris, Moacyr Scliar, Rosely Sayão, Jorge Furtado, Alfredo Jerusalinsky, Edgar Allan Poe e Daniel Defoe. Com obras de literatura, variedades, ensaios, guias e memórias de viagem, nos últimos anos a editora vem investindo fortemente em projetos editoriais para crianças e jovens, que são o público-base do seu programa Divulga Leitura, voltado para a formação de leitores de literatura e que tem nas escolas e professores seu principal parceiro. A Artes e Ofícios é, igualmente, uma das mantenedoras da Fundação Nacional do Livro Infanto Juvenil.
Responsável pela publicação de best-sellers como a série Traçando (New York, Paris, Porto Alegre, Roma, Japão e Madrid), de Luis Fernando Verissimo e Joaquim da Fonseca, e Santiago do Chile – Guia Turístico Descritivo, de Martha Medeiros, a Artes e Ofícios registra várias premiações regionais, como o mais recente Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, recebido por Pedro Malazarte e a Arara Gigante, de Jorge Furtado, e indicações ao Jabuti, como Do Coração de Telmah, de Luís Dill, finalista em 2010.
Luis Fernando Araújo, diretor e um dos fundadores (junto com o jornalista Sergio Lüdke, que optou pela carreira jornalística e hoje vive em São Paulo) da Artes e Ofícios, credita o sucesso dos 20 anos ininterruptos da editora a fatores como a atenção dada a cada etapa do processo que envolve a edição e publicação de livros, e ao foco do trabalho realizado: “a dedicação envolvida em cada etapa dos nossos processos e, em especial, o entendimento do que queremos da Artes e Ofícios Editora, são os pilares do nosso sucesso”, afirma. “Acredito que, num mercado que está todo desenvolvido para o lançamento de muitas novidades, a Artes e Ofícios se destaca justamente por lançar poucos títulos por ano, realizando a produção de forma muito pensada no sentido de dar a cada livro uma atenção especial da produção ao lançamento”, acrescenta, lembrando que, mesmo após o livro ser lançado, esta atenção permanece. A maior aposta atual da editora, segundo Luis Fernando, está na “manutenção e na ampliação do seu acervo, sobretudo na linha infanto-juvenil, dedicando-se, em especial, à divulgação escolar”.
A opção por investir mais em escolas e formação de leitores data de 2004. “Embora a editora já tivesse algumas publicações para crianças e adolescentes, como a Coleção Brincando de Pensar e a Série Lendas, ainda não existia um projeto de divulgação escolar com vistas a conquistar o professor para a adoção destes títulos em sala de aula”, conta Elaine Maritza da Silveira, coordenadora editorial da Artes e Ofícios. Esta iniciativa tomou forma em 2005, com a publicação dos três primeiros títulos da Coleção Grilos, cujos autores Caio Riter, Celso Gutfreind e Luis Dill colocaram-se à disposição para visitar escolas e conversar com leitores. “A partir daí, estruturou-se o Divulga Leitura”, diz Elaine, lembrando que, à medida que o catálogo foi crescendo, o projeto ganhou projeção estadual. “Para 2011, o objetivo é a produção de, no mínimo, 10 livros para o catálogo infanto-juvenil,” conta a coordenadora que lembra, ainda, que autores e obras desta iniciativa, além de receber indicações e prêmios, foram selecionados para acervos como o da Fundação Nacional do Livro Infanto Juvenil, Programa Nacional de Bibliotecas Escolares. Programa Minha Biblioteca da Prefeitura de São Paulo e Kit Escolar da Prefeitura de Belo Horizonte.
A Artes e Ofícios, acrescenta Luis Fernando Araújo, pretende, para o futuro próximo, ampliar, em curto prazo, o market share na região sudeste e, a médio, liderar o mercado de livros nas escolas gaúchas “e ser uma das referências no Brasil”. Os planos da editora envolvem ainda lançar conteúdos para e-books. “É preciso ter clareza de que publicar livros é um negócio e, como negócio, precisa gerar lucro. Isto não quer dizer que damos as costas para originais que não têm ‘apelo comercial’ nem que a possibilidade de vendas seja o único critério de seleção de textos. Ao contrário, temos um histórico de publicações de autores novos ou que ainda não conseguiram seu espaço no mercado editorial e nos orgulhamos de desempenhar este papel de lançar novos talentos”, finaliza o diretor, enfatizando que são dois os critérios fundamentais para que a Artes e Ofícios aceite publicar um trabalho: a qualidade do texto e a demanda mercadológica.
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