1ª BIENAL BRASIL DO LIVRO E DA LEITURA
A VOZ DOS EMUDECIDOS
Romancista, poeta, ensaísta, ativista. Primeira afro-americana a ganhar
o Prêmio Pulitzer de ficção. Alice Walker é uma
unanimidade. A autora norte-americana que ficou internacionalmente conhecida a
partir do romance A Cor Púrpura (1982), premiado com
o Pulitzer e com National
Book Award e adaptado para o cinema por Steven
Spielberg, é nome confirmado da 1ª BIENAL BRASIL DO LIVRO E DA LEITURA, onde
fará palestra no dia 20 de abril. O discurso de Walker
é potente e dá voz às minorias: negros, mulheres, palestinos. Autora de uma
vasta obra, Alice Walker lança luz sobre a dor de seres humanos humilhados,
violentados, dominados por conflitos que muitas vezes o mundo teima em não enxergar.
Recentemente, as prateleiras brasileiras receberam Rompendo o
silêncio – Uma Poeta Diante do Horror em Ruanda,
no Congo Oriental e na Palestina/Israel, com relatos de testemunhos
de Walker em duas viagens à África e ao Oriente Médio, em 2006 e 2009. Para a
autora, não existe escrita dissociada da ideologia.
NARRATIVA FORJADA NO SUBTERRÂNEO
Ex-presidiário, condenado
a mais de cem anos de prisão por assalto à mão armada e homicídio, Luiz Alberto
Mendes Júnior teve uma vida que renderia um belo filme de ação. Mas o
protagonista decidiu tomar outro rumo: dedicou-se à literatura e hoje é um
autor de sucesso. Luiz Alberto Mendes Júnior cumpriu 31 anos e 10 meses de
prisão. Dentro da penitenciária, aprendeu a ler e escrever. Fez vestibular para
direito na PUC. Passou. E mudou de vida. Hoje, conquistada a liberdade, Luiz
Alberto já lançou três livros e assina uma coluna na revista Trip, além de fazer palestras pelo Brasil afora. O autor de
Memórias de um Sobrevivente (2001, um
relato de seu tempo na cadeia), Tesão e Prazer – Memórias Eróticas de um Prisioneiro (2004,
também autobiográfico) e As Cegas (2005,
que conta o período dos estudos na PUC e as primeiras tentativas literárias)
vem a Brasília em dose dupla – para conversar com o público no Café
Literário e ministrar a oficina literária Narrativa e Cárcere.
DO LIVRO PARA A TELINHA
Milly e Molly são duas super-amigas
de oito anos de idade que dão lição de tolerância, amizade, carinho em muito
adulto espalhado pelo planeta. As meninas são protagonistas de 78 livros
criados pela escritora neozelandesa Gill Pittar e
adaptados em séries animadas para televisão, exibidas nos cinco continentes.
Sucesso de público e crítica, Gill Pittar fará, na
BIENAL BRASIL DO LIVRO E DA LEITURA, o lançamento da série Milly
e Molly no Brasil. Ela conversa com o público na tarde do sábado, dia 21 de
abril. Gill Pittar concebeu as personagens de raças
diferentes para promover a aceitação da diversidade. A autora se inspira em sua
própria vivência para criar as aventuras das duas garotas, que descobrem o
mundo a partir da vida na fazenda.
FORTE PRESENÇA DAS EDITORAS
Já são cerca de 120 as editoras com presença confirmada na 1ª BIENAL
BRASIL DO LIVRO E DA LEITURA. Elas ocuparão os estandes espalhados pelos quatro
pavilhões de exposição. São empresas e instituições de vários estados e com
perfis diversificados. Haverá grande participação, por exemplo, de editoras
vinculadas a universidades, como UFMG, UNICAMP, EDUSP e UNESP. Também espaços
dedicados a empresas de forte atuação no mercado, como a Geração Editorial e a
Melhoramentos. E ainda aquelas ligadas a redes de livrarias, como Saraiva,
Paulinas e a brasiliense Arco-Íris. Editoras de todas as regiões brasileiras,
que vão oferecer um leque variado de gêneros literários.
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A 1ª BIENAL BRASIL DO LIVRO E
DA LEITURA tem coordenação literária do jornalista e escritor Luiz Fernando Emediato e é uma realização da Secretaria de Cultura e da Secretaria
de Educação do Governo do Distrito Federal, em parceria com o ITS –
Instituto Terceiro Setor.
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