segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Alice Walker confirma vinda à Bienal de Brasília

1ª BIENAL BRASIL DO LIVRO E DA LEITURA

                    A VOZ DOS EMUDECIDOS
Romancista, poeta, ensaísta, ativista. Primeira afro-americana a ganhar o Prêmio Pulitzer de ficção. Alice Walker é uma unanimidade. A autora norte-americana que ficou internacionalmente conhecida a partir do romance A Cor Púrpura (1982), premiado com o Pulitzer e com National Book Award e adaptado para o cinema por Steven Spielberg, é nome confirmado da 1ª BIENAL BRASIL DO LIVRO E DA LEITURA, onde fará palestra no dia 20 de abril. O discurso de Walker é potente e dá voz às minorias: negros, mulheres, palestinos. Autora de uma vasta obra, Alice Walker lança luz sobre a dor de seres humanos humilhados, violentados, dominados por conflitos que muitas vezes o mundo teima em não enxergar. Recentemente, as prateleiras brasileiras receberam Rompendo o silêncio – Uma Poeta Diante do Horror em Ruanda, no Congo Oriental e na Palestina/Israel, com relatos de testemunhos de Walker em duas viagens à África e ao Oriente Médio, em 2006 e 2009. Para a autora, não existe escrita dissociada da ideologia.


NARRATIVA FORJADA NO SUBTERRÂNEO
Ex-presidiário, condenado a mais de cem anos de prisão por assalto à mão armada e homicídio, Luiz Alberto Mendes Júnior teve uma vida que renderia um belo filme de ação. Mas o protagonista decidiu tomar outro rumo: dedicou-se à literatura e hoje é um autor de sucesso. Luiz Alberto Mendes Júnior cumpriu 31 anos e 10 meses de prisão. Dentro da penitenciária, aprendeu a ler e escrever. Fez vestibular para direito na PUC. Passou. E mudou de vida. Hoje, conquistada a liberdade, Luiz Alberto já lançou três livros e assina uma coluna na revista Trip, além de fazer palestras pelo Brasil afora. O autor de Memórias de um Sobrevivente (2001, um relato de seu tempo na cadeia), Tesão e Prazer – Memórias Eróticas de um Prisioneiro (2004, também autobiográfico) e As Cegas (2005, que conta o período dos estudos na PUC e as primeiras tentativas literárias) vem a Brasília em dose dupla – para conversar com o público no Café Literário e ministrar a oficina literária Narrativa e Cárcere.

DO LIVRO PARA A TELINHA
Milly e Molly são duas super-amigas de oito anos de idade que dão lição de tolerância, amizade, carinho em muito adulto espalhado pelo planeta. As meninas são protagonistas de 78 livros criados pela escritora neozelandesa Gill Pittar e adaptados em séries animadas para televisão, exibidas nos cinco continentes. Sucesso de público e crítica, Gill Pittar fará, na BIENAL BRASIL DO LIVRO E DA LEITURA, o lançamento da série Milly e Molly no Brasil. Ela conversa com o público na tarde do sábado, dia 21 de abril. Gill Pittar concebeu as personagens de raças diferentes para promover a aceitação da diversidade. A autora se inspira em sua própria vivência para criar as aventuras das duas garotas, que descobrem o mundo a partir da vida na fazenda.


FORTE PRESENÇA DAS EDITORAS
Já são cerca de 120 as editoras com presença confirmada na 1ª BIENAL BRASIL DO LIVRO E DA LEITURA. Elas ocuparão os estandes espalhados pelos quatro pavilhões de exposição. São empresas e instituições de vários estados e com perfis diversificados. Haverá grande participação, por exemplo, de editoras vinculadas a universidades, como UFMG, UNICAMP, EDUSP e UNESP. Também espaços dedicados a empresas de forte atuação no mercado, como a Geração Editorial e a Melhoramentos. E ainda aquelas ligadas a redes de livrarias, como Saraiva, Paulinas e a brasiliense Arco-Íris. Editoras de todas as regiões brasileiras, que vão oferecer um leque variado de gêneros literários.




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A 1ª BIENAL BRASIL DO LIVRO E DA LEITURA tem coordenação literária do jornalista e escritor Luiz Fernando Emediato e é uma realização da Secretaria de Cultura e da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal, em parceria com o ITS – Instituto Terceiro Setor.

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