Reinaugurado em setembro, esse museu é único no mundo que trata
de rochas, solos e substratos terrestres e de como eles influenciam o
desenvolvimento da vida em nosso planeta. Está na mostra, por exemplo, um
estromatólito – conjunto de estruturas fossilizadas produzidas por algas verdes
e azuis (cianobactérias) – com mais de uma tonelada. "Estas bactérias são
responsáveis pelo aumento expressivo do oxigênio na atmosfera terrestre, o que
possibilitou a explosão da vida no planeta", explica Ismar Carvalho,
paleontólogo e um dos idealizadores do museu, instalado na UFRJ. Haverá ainda
informações sobre a origem de rochas e minerais, como um geodo de ametista de
2,5 toneladas, incrustado com cristais de mais de cinco centímetros. Esqueletos
de dinossauros e outros animais pré-históricos também farão parte da exposição.
Ismar chama a atenção para a reconstituição do crânio do crocodilo gigante Purussaurus brasilienses. "Encontrado no Acre, ele
chegava a ter 18 metros
de comprimento. É até hoje o maior crocodilo já encontrado na Terra",
complementa.
Horário: de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h
Local: Av. Athos Silveira, 274 (Térreo do prédio do CCMN/UFRJ) – Ilha do
Fundão, Rio de Janeiro-RJ
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