Sessão Especial
Perspectivas da Leitura no Brasil
Perspectivas da Leitura no Brasil
Dia 24/07/2014
Moderadores: Luiz Percival Leme Britto - Universidade Federal do Oeste do Pará Alda Regina Tognini Romaguera - Associação de Leitura do Brasil/ Universidade de Sorocaba Antonio Carlos Rodrigues de Amorim – Associação de Leitura do Brasil/FE Unicamp |
Horário: 13h45min às 15h
Local: Auditório II do Centro de Convenções da Unicamp
Tema: Leitura e liberdade - com quantas letra L se faz políticas públicas?
Fabiano dos Santos Piúba – Diretor de Livro, leitura, Literatura e Bibliotecas – MInC
Partimos de cinco premissas para pensar essa questão. O livro como produto cultural e expressão
simbólica na difusão e acesso à cultura, ao conhecimento, à formação e à pesquisa, bem como de fomento
para a economia criativa e para as indústrias culturais. A leitura como experiência e espaço de formação
cidadã, logo deve se constituir como um direito. A literatura como expressão da diversidade. O leitor
como sujeito central das políticas de educação e cultura. A liberdade como uma dimensão síntese para
todas essas premissas, considerando a leitura como ato de liberdade.
Horário: 15 às 16h30min
Local: Auditório II do Centro de Convenções da Unicamp
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Tem gente fazendo sim! – Políticas municipais de promoção da leitura
Coordenador:
Jason Prado, Leia Brasil – ONG de Promoção da Leitura
As políticas de leitura no Brasil sofrem do mesmo mal: são sazonais, descontínuas e no mais das vezes
inconsequentes em termos de ação e de resultados.
Essas características abrangem os programas em nível federal, estadual e municipal. Neste último, diz-se
até que as iniciativas dependem mais do sonho e do desejo daqueles que ocupam os cargos dirigentes
(secretários de educação e cultura, principalmente) do que necessidades evidenciadas pelos representantes
da sociedade civil. Esta mesa redonda pretende apresentar duas experiências de promoção e incentivo à
leitura (em andamento), seus antecedentes e seus prognósticos, abrindo uma discussão a respeito da
possibilidade de institucionalização das ações, impedindo que as mesmas desapareçam ao sabor do
rodízio dos governantes. Além disso, através da fala de dois secretários, pretende também mostrar que,
apesar da existência de várias dificuldades, ainda assim é possível “plantar sementes” que, se bem regadas
no tempo, podem produzir leitores nas cidades brasileiras.
Esméria de Lourdes Saveli
Secretária Municipal de Educação de Ponta Grossa, PR
Tema: Feira do livro como política de formação de leitores.
O atual Governo Municipal de Ponta Grossa delineou desde o início de sua gestão vem incentivando
ações que promovam a leitura junto a todos os segmentos da cidade. Para tal, além de ações voltadas para
a implantação de bibliotecas em todas as escolas da rede de ensino, promove, através da Secretaria de
Educação, a capacitação dos professores (educação infantil e ensino fundamental) bem como a realização
de uma feira do livro (anual) como forma de reunir e mostrar à comunidade os projetos de leitura
oriundos das escolas bem como aproximar a comunidade de diferentes gêneros de livros e das novas
tecnologias da escrita. A nossa fala buscará pormenorizar as ações positivas organizadas pelos
professores bem como os resultados conseguidos até o presente momento.
José Simões de Almeida Junior
Secretário Municipal de Educação de Sorocaba, SP
Tema: O feijão e o sonho: programas da Secretaria da Educação para a formação de
mediadores de leitura na rede municipal de Ensino de Sorocaba
Experiências e propostas de formação de leitores, no âmbito da Educação Básica nas escolas municipais,
são conhecidas e muitas delas amplamente discutidas. Mesmo assim, implantar tais propostas como
política pública no município não é simples e traz à tona a práxis da dialética entre o possível e o
imaginado. Dentre as barreiras a serem ultrapassadas no dia a dia da máquina pública na rede municipal
de ensino, encontramos as questões orçamentárias, as licitações, a descontinuidade política que se impõe
com a alternância nos cargos executivos e legislativos, a falta de mediadores de leitura qualificados e
estimulados, a resistência dos professores não leitores, etc. Já no espaço urbano são outros os desafios
como a ausência de livrarias, sebos, bibliotecas, bancas de jornais, enfim, de lugares vinculados ao
processo de leitura na cidade. Nesse contexto, a Secretaria da Educação de Sorocaba elaborou a proposta
de formação leitores (Programa Escola Viva),desenvolvendo as seguintes ações: a formação continuada
de mediadores de leitura nos projetos Salas de Leitura/Novos Olhares e Escola em Tempo
Integral/Oficina do Saber/Eixo de Leitura e Leitores; na qualificação física das salas de leitura, na
renovação do acervo, na abertura das salas de leitura das unidades escolares à comunidade, nos encontros
dos professores e gestores envolvidos no programa com escritores, na organização uma feira anual de
leitores, na realização de seminários e fóruns acerca do tema da cultura(seria cultura?) literária, na
distribuição de livros (projeto: Esse livro é meu) e jornais (suplemento infantil) e na criação de bebetecas
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